segunda-feira, novembro 16, 2009

Dia Internacional da Tolerância


No mundo maluco em que vivemos, sempre a correr, a empurrar o vizinho do lado, a olhar "de esguelha" para quem passa no passeio, no outro lado da rua, a rir de quem não foi capaz de falar correctamente... UM Dia Internacional da Tolerância é muito, muito pouco!

Mas quem sou eu para falar?
Quantas vezes dou por mim a pensar nisto ou naquilo, de uma forma menos agradável (sim, porque eu sou humana e, como tal, também tenho os meus momentos menos... como direi... altos, no que diz respeito ao devaneio dos meus pensamentos), só que, felizmente, também tenho, logo a seguir, um grilinho falante que poisa no meu ombro e me sussurra, bem baixinho "cuidado, olha a tolerância...!" e eis-me de volta ao bom caminho.

Além disso, muito mal pareceria que assim não fosse, sendo eu uma das professoras envolvidas num projecto europeu, cujo tema é, precisamente, "Tolerância e Compreensão culturais".

No blog Os meus óculos do mundo, encontrei um desafio muito interessante e vou deixá-lo aqui para quem se quiser arriscar a dar a sua opinião. São três perguntas, que aparentemente simples, poderão dar muito pano para manga:

1 – O que significa ser tolerante.

2 – Em que situações tenho dificuldade em praticar a tolerância.

3 – Tolerância será abrir mãos das próprias convicções? Porquê?

2 comentários:

  1. Oi amiga. Como sempre um tema interessante e pertinente, Claro que vou responder. Ser tolerante para mim é lembrarmo-nos de que somos individuos e, como o nome indica, somos distintos em tudo, maneiras de pensar, agir e ser. Portanto, para sermos tolerantes temos que respeitar as diferenças, sejam elas de que tipo forem; não há duas pessaos iguais! É difícil ser tolerante, mas consegue-se; é uma questão de nos colocarmos no lugar do outro antes de falarmos ou agirmos.
    2- Já tive muito menos tolerancia do que tenho hoje; a vida ensinou-me, mas ainda sinto dificuldades em ser tolerante com um amigo quando não tem para comigo aqueles pequenos gestos que tenho para com ele; custa-me a aceitar que ele veja a amizade de diferente maneira e se era um AMIGO começo a considerá-lo só amigo; é uma coisa em que às vezes acho que tenho de mudar; tem o direito essa pessoa de achar que mostra que é amigo quando me vai visitar ao hospital, por exemplo; telefonar de vez em quando para saber se estou bem, mesmo sabendo que passei por momentos difícieis, ou dar-me os parabéns porque fui avó, por exemplo para ele pode não significar nada; para mim é muito mais importante. Nos pequenos gestos é que vejo os grandes amigos.Para me socorrer em graves problemas tenho o 112. Nisto sou pouco tolerante; no que respeita a raças, religiões ou ideias políticas sou tolerante por completo.
    3 - Ser tolerante não é abrir mão das próprias convicções; é aceitar que os outros têm o direito de pensar de maneira diferente, pois são seres diferentes; se queremos ter as nossas próprias convicções, temos que aceitar que os outros também querem o mesmo. Ser tolerante é termos as nossas convicções e conviver com as convicções do outro, sem querer mudá-las nem deixar que mudem as nossas.Se mudarmos para agradar os outros ou para parecermos tolerantes estamos a ser intolerantes com o nosso eu e, se não somos capazes de aceitar com convicção aquilo que somos, como poderemos aceitar as convicções dos outros? Neste aspecto os anos também vão ensinando muito e, claro,actualmente sou muito mais tolerante em tudo; hoje policio-me quando me vem aquele impeto de criticar e quase sempre vou a tempo de evitar o erro. Espero que tenha cumprido a minha tarefa e mais uma vez, parabéns pelo tema. Um beijinho

    Emília

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  2. Oi amiga. E só paras lhe dizer que tem um passatempo no Começar de Novo. Beijinhos e um bom fim de semana
    Emília

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