sexta-feira, dezembro 31, 2010

Feliz ano 2011!!!


Recebi de uma amiga e, apesar de parecer lamechas, hoje o meu espírito gosta.
Ofereço a todos os amigos que visitam este blog.
Feliz ano 2011!!!

Feliz Ano Novo

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domingo, dezembro 26, 2010

A CENA (REAL) QUE MARCOU O FILME


As coisas que conhecemos com o que os nossos amigos nos mandam por email.
Obrigada, Abílio. Partilho.


" ESTE FILME FOI RODADO HÁ MUITOS ANOS...
VÊ-SE JON VOIGHT, PAI DA ANGELINA JOLIE, DE CACHIMBO AINDA MUITO NOVO!

O filme Deliverance (Fim de Semana Alucinante) estava a ser rodado no interior dos Estados Unidos.


O director fez uma paragem num posto de gasolina nos confins do mundo, onde aconteceria uma cena entre vários actores contracenando com o proprietário do posto onde ele também morava com sua mulher e filho.
Este último, autista, nunca saia do terreno da casa.


A equipa parou no posto de gasolina para abastecer e aconteceu a cena mais marcante que o director teve a felicidade de encaixar no filme.

Num dos cortes para refazer a cena do abastecimento, um dos actores que sendo músico andava sempre acompanhado do seu instrumento de cordas aproveitando o intervalo da gravação e já tendo percebido a presença de um garoto que dedilhava um banjo na varanda da casa aproximou-se e começou a repetir a sequência musical do garoto.

Como houve uma 'resposta musical" por parte do garoto, o director captou a importância da cena e mandou filmar.

O resto pode-se ver no vídeo.

Atentem para alguns detalhes:

- O garoto é verdadeiramente um autista;

- Ele não estava nos planos do filme;

- A alegria do pai curtindo o duelo dos banjos... dançando;

- A felicidade da mãe captada numa janela da casa; e...

- A reacção autêntica de um autista quando o actor músico quer cumprimentá-lo.

Vale a pena o duelo, a beleza do momento e, mais que tudo, a alegria do garoto.

A sua expressão. No início está distante, mas, à medida que toca o seu banjo, ele cresce com a música e vai deixando-se levar por ela, até transformar a sua expressão num sorriso contagiante, transmitindo a todos a sua alegria.

A alegria de um autista, que é resgatada por alguns momentos, graças a um violão forasteiro.

O garoto brilha, cresce e exibe o sorriso preso nas dobras da sua deficiência, que a magia da música traz à superfície.

Depois, ele volta para dentro de si, deixando a sua parcela de belezaeternizada "por acaso" no filme " Deliverance " (Ano: 1972)."

sexta-feira, dezembro 24, 2010

HO! HO! HO!

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HO! HO! HO!

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segunda-feira, dezembro 20, 2010

A Felicidade

 

“ A Felicidade é a estação intermédia entre a carência e o excesso.”

Quem viu a Grande Reportagem da Sic, ontem, após o Telejornal, sobre uma família de portugueses na Noruega, sabe o que esta frase quer dizer.

Também é certo que não é preciso viver na Noruega para que essa frase faça sentido, mas, infelizmente, cada vez mais, este pensamento se afasta do pensamento das pessoas. Comprar mais e melhor do que o vizinho tem, parece ser o lema de muita gente.

Ver imagens sobre a Noruega, como sempre acontece quando as reportagens incidem sobre algum local onde já estive, fez-me “voltar” àquelas terras longínquas e de que eu tanto gostei. E lá vieram as recordações e lá voltaram as milhentas fotografias…

Mesmo para quem gosta de viajar, como eu gosto, há sempre os locais faDSC02821voritos e as terras norueguesas fazem parte da minha lista: os amigos, os fiordes, as paisagens, o sol da meia-noite, a aurora boreal, as casinhas típicas, pintadas de vermelho, a simplicidade da vida vivida por alguém que tem tudo o que precisa e que, nos fins-de-semana, ajuda o vizinho a melhorar a  cozinha ou a casa-de-banho, ou que, muito simplesmente, partilha a preparação da festa do casamento da filha do vizinho, no barracão comunitário (também construído por todos).

Imagine-se o que é fazer um churrasco na neve… vestidos com kispos bem quentes.

Imagine-se o que é uma colorida marinada onde estão mergulhadas postas de DSC02796salmão, que, só de olhar para elas, nos fazem crescer água na boca…

Imagine-se o que é andar na rua, às duas da manhã, com a luz do dia…

Só não gosto de imaginar o reverso da medalha: os dias em que não há a luz do dia. Gosto muito do Sol e esse, sim, seria um problema. Tal como a flor que tem o mesmo nome, também eu preciso de sol para me sentir viva e bem disposta.

 

Recordações felizes…

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Que saudades…

sábado, dezembro 18, 2010

As coisas boas da vida


  1. 1. Apaixonar-se.
    2. Rir tanto até que as faces doam.
    3. Um chuveiro quente num Inverno frio.
    4. Um supermercado sem filas nas caixas.
    5. Um olhar especial.
    6. Receber correio (pode ser electrónico.....)
    7. Conduzir numa estrada linda.
    8. Ouvir a nossa música preferida no rádio.
    9. Ficar na cama a ouvir a chuva cair lá fora.
    10. Toalhas quentes acabadas de serem engomadas...
    11. Encontrar a camisola que se quer em saldo a metade do preço.
    12. Batido de chocolate (baunilha ou morango).
    13. Uma chamada de longa distância.
    14. Um banho de espuma.
    15. Rir baixinho.
    16. Uma boa conversa.
    17. A praia.
    18. Encontrar uma nota de 20 euros no casaco pendurado desde o último Inverno.
    19. Rir-se de si mesmo.
    20. Chamadas à meia-noite que duram horas.
    21. Correr entre os jactos de água de um aspersor.
    22. Rir por nenhuma razão especial.
    23. Alguém que te diz que és o máximo.
    24. Rir de uma anedota que vem à memória.
    25. Amigos.
    26. Ouvir acidentalmente alguém dizer bem de nós.
    27. Acordar e verificar que ainda há algumas horas para continuar a dormir.
    28. O primeiro beijo (ou mesmo o primeiro com novo parceiro).
    29. Fazer novos amigos ou passar o tempo com os velhos.
    30. Brincar com um cachorrinho.
    31. Haver alguém a mexer-te no cabelo.
    32. Belos sonhos.
    33. Chocolate quente.
    34. Fazer-se à estrada com os amigos.
    35. Balancear-se num balancé.
    36. Embrulhar presentes sob a árvore de Natal comendo chocolates e bebendo a
    bebida favorita.
    37. Letra de canções na capa do CD para podermos cantá-las sem nos sentir estúpidos.
    38. Ir a um bom concerto.
    39. Trocar um olhar com um belo/a desconhecido/a.
    40. Ganhar um jogo renhido.
    41. Fazer bolachas de chocolate.
    42. Receber de amigos biscoitos feitos em casa.
    43. Passar tempo com amigos íntimos.
    44. Ver o sorriso e ouvir as gargalhadas dos amigos.
    45. Andar de mão dada com quem gostamos.
    46. Encontrar por acaso um velho amigo e ver que algumas coisas ( boas ou
    más) nunca mudam.
    47. Patinar sem cair.
    48. Observar o contentamento de alguem que está a abrir um presente que lhe
    ofereceste.
    49. Ver o nascer do sol.
    50. Levantar-se da cama todas as manhãs e agradecer outro belo dia.
    51. E ver a tua cara a ler esta mensagem.

(retirado daqui)

domingo, dezembro 12, 2010

Feliz Natal - Amigo Secreto 2010

Um ano já se passou e, graças à amiga Ana do Eu Mulher, cá estou de novo a mostrar a minha primeira prendinha de Natal, desta vez vinda do Brasil itself.


Já no ano passado participei no Amigo Secreto, e este ano, sempre com o mesmo espírito, cá estou eu dizendo PRESENTE! e mostrando a oferta da minha amiga Neyma, do Vó Mindoca, um blog que passa a fazer parte da minha lista.
O presente da Neyma fez-me, mais uma vez, sentir uma vontade enorme de me agarrar às panelas e todos os apetrechos de culinária que estão nos armários, para fazer todas as receitas maravilhosas do livro da Ana Maria Braga. Já fiz uma!!!!!


Bom, mas tudo isto para agradecer à minha nova amiga virtual (quem sabe se um dia não nos poderemos conhecer frente a frente...), pelo cuidado que teve em me mandar o que eu creio ser uma espécie de Bíblia da cozinha brasileira, e pelo carinho manifestado na mensagem escrita.


Neyme
, muito obrigada e um grande beijinho deste lado do oceano, na certeza de que estará sempre presente na minha cozinha e na minha estima.





domingo, dezembro 05, 2010

Por que razão concordo com o Ramiro Marques...


Mais uma vez, estou plenamente de acordo com o que Ramiro Marques escreve no ProfBlog. Este assunto "Diretores" tem muito que se lhe diga e já anteriormente dei a minha opinião.
Não percebo muito bem como é que a democracia deu o fim dos reitores dos liceus e agora aparece esta figura à frente de um estabelecimento de ensino, com TODOS os poderes e mais algum. Se por acaso calha na mão errada...
Claro que este "calha" é um pouco forçado. Afinal de contas, um diretor é colocado à frente da escola por eleição de um grupo de pessoas que fazem parte do dito Conselho Geral. Por isso, tudo depende de quem faz parte desse tal Conselho... Se forem todos da mesma cor, se partilharem ideais, gostos, palmadinhas nas contas e segredos ao ouvido, é lógico que está tudo controlado. Seja para o bem ou para o mal.
Felizmente, ainda há pessoas com bom fundo moral, com valores válidos e possíveis de serem transmitidos a toda uma população escolar... É só procurá-los...com uma lupa.


"Se vivêssemos numa sociedade social, avessa a compadrios, golpadas e nepotismo, seria capaz de concordar que os directores tivessem uma palavra determinante no recrutamento dos professores. Seria uma forma de aplicação da máxima que eu defendo: as tomadas de decisões devem ser feitas pelas estruturas de maior proximidade.

Infelizmente, não é isso que acontece na sociedade portuguesa e os elevados níveis de corrupção nas estruturas do poder local bem como a existência de muitos directores com falta de competência técnica e pedagógica levam-me a considerar que seria uma tragédia substituir os concursos nacionais de contratação de professores por concursos locais.

Fazê-lo seria abrir as portas à falta de seriedade.

Não quero com isto dizer que os concursos nacionais de contratação de professores sejam um bom instrumento para recrutar docentes. Não são. Ter em conta apenas a graduação profissional, com base na classificação final da licenciatura/mestrado, tempo de serviço e o resultado da avaliação de desempenho é quase o mesmo que contratar às escuras.

Todos sabemos que existe uma enorme disparidade de critérios de exigência nas Universidades e Politécnicos. E é também sabido que uma classificação final de curso elevada não garante um bom desempenho. Tão pouco o tempo de serviço ou os resultados de uma avaliação de desempenho que é uma farsa.

Defendo, por isso, que se mantenha a contratação através de concursos nacionais. É um mal menor. Mais um paradoxo de um sistema estatal que, para evitar a corrupção no processo de recrutamento de professores, exige centralismo.

Uma forma de reduzir os danos no processo de contratação seria criar um ano probatório a sério com assistência a aulas, acompanhamento sistemático por um professor pós-graduado em supervisão e com uma prova pública no final do período probatório." (in ProfBlog)

Exposição no CAC - Sete Sóis Sete Luas

Mais uma exposição no CAC de Ponte de Sor, e também, mais uma vez, de DSC04136um artista italiano ligado ao Sete Sóis Sete Luas.

Paolo Grigò já esteve na cidade há seis anos, aquando da colocação da Porta do Sol, no antigo Largo da Feira, hoje transformado num amplo espaço com dois lagos e respetivos repuxos, um local onde as crianças têm espaço para brincar e onde se pode passear calmamente.

No dia 1 dezembro, há precisamente 4 dias, enquanto passeava com o Zico, ao passar perto da Porta do Sol, tive a oportunidade de ver o artista a trabalhar e até trocar algumas palavras. Daí que possa falar da sua simpatia.

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Hoje, na inauguração da exposição, compreendi, finalmente, a razão por que aquela escultura, a Porta do Sol, foi colocada naquele espaço e o seu significado.

Do artista, Paolo Grigò, além da minha própria opinião de ser uma pessoa simpática, nada como aqueles artistas de “nariz impinado”, que trabalhou num workshop com alunos de uma turma de 5º ano da nossa escola, num ambiente agradável, sabe-se que “é diplomado pelo Istituto Statale D'Arte di Cascina; prosseguiu os seus estudos frequentando o curso académico de gravura, retrato e nu. Sendo seu pai, escultor, também contribuiu para aprender as técnicas desta disciplina.
A sua carreira artística começou em 1971, tendo participado em exposições colectivas, nacionais e internacionais. Desde o início, a partir da década de setenta, até à sua última apresentação, mostra-nos como a reflexão do artista é orientada para os temas da atualidade: paz, democracia, a integração entre as culturas.
O percurso artístico de Grigò nunca foi separado dos eventos sócio-políticos, da problematização do papel da cultura e do progresso intelectual da sociedade civil. O trabalho de Grigò conhecido internacionalmente, interpreta o momento histórico com a consciência do drama da humanidade.
Realizou importantes exposições individuais de pintura, escultura e gráfica em Itália, França, Portugal e Estados Unidos da América. Grigò ilustrou livros de poesia, criou capas de revistas e livros. Muitas das suas esculturas estão em edifícios públicos, igrejas e praças italianas, em Portugal, Cabo Verde, França e Espanha.” (retirado aqui)

Da sua exposição, estes são os trabalhos que prefiro, talvez pelas cores quentes, tal como ele próprio diz, as cores do Alentejo. Estas imagens não fazem jus ao trabalho de Paolo Grigò, por isso aconselho a que visitem o CAC de Ponte de Sor e vejam com os vossos próprios olhos.

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Nido con Carte, 2010




Danza con Kimono, 2010