terça-feira, junho 29, 2010

110 anos de Saint-Exupéry




Antoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger Foscolombe de Saint-Exupéry nasceu a 29 de Junho de 1900, em Lyon e morreu a 31 de Julho de 1944. Faria hoje portanto 110 anos.

Talentoso escritor e ilustrador, pouca gente sabe que foi piloto da Segunda Guerra Mundial. A sua obra mais conhecida é "Le Petit Prince", escrita em 1943, adorada ao longo de gerações por novos e velhos, pois trata-se de uma alegoria magnífica e intemporal. Esta obra terá sido escrita nos Estados Unidos durante o exílio e tornou-se um romance de grande sucesso de Saint-Exupéry.

"Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós."
"A perfeição não é alcançada quando não há mais nada a ser incluído, mas sim quando não há mais nada a ser retirado."

"Cada um que passa na nossa vida, passa sozinho, pois cada pessoa é única e nenhuma substitui outra. Cada um que passa na nossa vida, passa sozinho, mas não vai só nem nos deixa sós. Leva um pouco de nós mesmos, deixa um pouco de si mesmo. Há os que levam muito, mas há os que não levam nada. Essa é a maior responsabilidade da nossa vida, e a prova de que duas almas não se encontram ao acaso."

Antoine de Saint-Exupéry

Em 2007, quando estive em Graz, na Áustria, para um curso, entrei numa grande livraria e, qual não foi o meu espanto, ao encontrar o livro de "O Principezinho", traduzido em várias línguas, incluindo o PORTUGUÊS. O meu orgulho lusitano veio ao de cimo, e aqui fica a foto do momento.

domingo, junho 27, 2010

Exames no 8º ano

Recordações...


Há tantas coisas que me fazem voltar atrás no tempo... e felizmente ainda me lembro bem delas!










sexta-feira, junho 25, 2010

quinta-feira, junho 24, 2010

Eu pergunto apenas duas coisas


Eu pergunto apenas duas coisas:


- Para quando alguma estabilidade para a classe docente?

- Quando deixarão de INVENTAR problemas, pretensas soluções, esquisitices, para empatar o normal processo da educação em Portugal?


Já cansa tanta coisa a aparecer de um dia para o outro, em tempo de férias, de forma camuflada, com ou sem sindicatos à mistura...

segunda-feira, junho 21, 2010

Festival do Crato 2010


Cá está, finalmente, o cartaz das festas mais esperadas em todo o país.
E que apresentação...! E que cartaz...!

Para quem não conhece, só posso dizer que é um festival espectacular e que vale bem a pena a deslocação ao terreno.
Os espectáculos são sempre muito bons, o recinto é amplo e cheio de artesanato, bons "restaurantes" e muita caipirinha...

Nem Mais!

A Escola... Hoje


sexta-feira, junho 18, 2010

La Traviata de Verdi


Quase logo no início deste blog coloquei um vídeo que é uma doçura e de que gosto imenso.
Volto a colocá-lo, para que não seja necessário percorrerem este meu "longo" caminho no mundo dos blogs e para que se possam deliciar também.


Mas a minha intenção, ao fazer este poste, é também partilhar um outro vídeo, com o mesmo tema de Verdi, mas com uma outra situação, igualmente agradável, de "Flash Mob", que é como quem diz, estamos muito bem num lugar qualquer e, de repente, sem sabermos de onde surgem, há gente a cantar e/ou a dançar. Lembram-se do que já coloquei noutro poste sobre o que aconteceu no nosso aeroporto da Portela, em Lisboa?
Neste caso, temos canto e do lírico, e, mais uma vez, tenho pena de não estar presente num evento destes.



quinta-feira, junho 17, 2010

Recordando a coincidência

Voltar a Oslo, tal como sempre acontece que "volto" a qualquer cidade, levou-nos a sítios que, por qualquer razão, nos ficaram na memória e que gostamos de rever. E aqui também não foi excepção.

Porém, desta vez, como tínhamos alunos connosco, ainda havia mais motivos para voltarmos a calcorrear aquelas ruas que já conhecíamos.
Queríamos mostrar tudo ao Nuno e ao Ricardo: o Castelo (Slottet), a Universidade (Universitetet), a sede do Parlamento (Stortinget), o Teatro nacional (Nationaltheatret), a rua principal de Oslo, a Karl Johans Gate, a Câmara Municipal (Radhuset) e o Aker Brygge, o antigo estaleiro que foi transformado num espaço bastante atractivo, com restaurantes e bares, onde se pode tomar uma bebida, nas esplanadas, em cadeiras comodamente forradas de peles para que o frio não sirva de desculpa à falta de convívio entre os jovens noruegueses e aos turistas que por ali passam.

E, recordando as coincidências que já antes mostrei no My Eyes, procurei o repuxo que eu tinha gostado de vir nesta cidade, no norte da Europa e que, por acaso, fui encontrar também em Bursa, na Turquia, um bocadito mais a sul.


No entanto, talvez para que fosse limpo para a Festa da Nacionalidade, do dia 17 de Maio, o repuxo não deitava água, o que permitiu ver a sua construção, não deixando de ter a sua beleza (dependendo do gosto de cada um, claro!).

[Oslo, Noruega]

domingo, junho 13, 2010

Quem aguenta?


Eu até nem ligo ao futebol e vejo muito raramente.
Nunca tive pretensões de saber o que se passa dentro das quatro linhas, mas há jogos que até vejo, seja devido a algum incentivo de momento ou para fazer companhia ao cara metade ou a amigos.
Ainda hoje espreitei um jogo dos Iniciados, entre o Benfica - Sporting e gostei de ver o "meu" ex-aluno Miguel Oliveira, mais conhecido pelo Oliveirinha, independentemente da cor da camisola.

Uma das coisas que gosto de sentir é a vibração das pessoas que assistem ao jogo, que cantam, gritam, e dão aquele grito Goloooooooooo! quando isso acontece. Há emoção!

Agora, expliquem-me o que é este horror das vuvuzelas que se ouvem durante TODO o jogo, sem qualquer emoção, entoação que não seja a de um enxame de abelhas à roda de um enorme jardim de flores...

E ainda estamos no início do campeonato. Quem é que vai aguentar isto durante um mês?
Pois é, a solução é tirar o som do televisor e colocar uma bela musiquinha de fundo. Tá feito!

quarta-feira, junho 09, 2010

Uma grande caneta...


No Il blog di Danny encontrei esta imagem e, para quem gosta de canetas de tinta permanente, é uma beleza para os nossos olhos. Ainda que deva ser bem difícil de escrever com ela...

terça-feira, junho 08, 2010

Sem mais comentários!


Hoje em dia, em muitas das escolas, os alunos regulares, que passam de ano, que estudam (uns mais do que outros, já sabemos), estão sujeitos a serem preteridos em relação àqueles que, coitados, têm 15 ou 16 anos e andam "a marcar passo". Veja-se a proposta que surgiu de que esses alunos transitem do 8º ano para o 10º (após o exame do 9º, que, supostamente, será feito sem que tenham frequentado este último ano do 3º Ciclo). Tudo se faz para que as criancinhas dos PIEFs, CEFs e outros afins, sejam vistos como a "salvação" das escolas, como o melhor que acontece nos estabelecimentos de ensino. Como tal, tudo o que esses alunos fazem é de realçar, mesmo quando alguns trabalhos nem são feitos por eles.

O que dizer quando, dois alunos regulares, que trabalharam num projecto europeu, partilharam vivências com jovens de outras escolas europeias e pretendem divulgar na sua escola o que fizeram e viveram num país que não o seu, numa escola que não a sua, com colegas que não os da sua turma? Vamos apoiá-los e ouvir o que têm para nos dizer?


Eis o que aconteceu na escola desses dois alunos: tiveram como assistência os dois professores que os acompanharam na sua aventura, apesar do momento ter sido devida e atempadamente divulgado pela escola.
Sem mais comentários!


quarta-feira, junho 02, 2010

João, "até um dia..."


Por vezes há pessoas que passam nas nossas vidas e que se tornam importantes, não por estarmos sempre juntas, por nos telefonarmos a toda a hora ou rirmos a bandeiras despregadas pela piadas que contamos.
Por vezes há pessoas que nos cativam com o seu silêncio, com a sua maneira calma de estar na vida, pela palavra certa no momento certo...
Hoje desapareceu uma dessas pessoas, depois de muito sofrimento, que não merecia.
Para o João C. o meu "até um dia".

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"Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos...

Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido... Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre...

Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos e-mails trocados...

Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo...

Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!

A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos...

Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado... E nos perderemos no tempo...

Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...

Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!!!"
(Vinícius de Moraes)

terça-feira, junho 01, 2010

Ave Maria

Já há tempos fiz um poste com umas imagens de um casamento nos EU, no qual os noivos e acompanhantes entravam a dançar. Adorei a ideia!
Agora que encontrei este vídeo ( no artes viagens e sabores), creio que ficaria na dúvida, porque gosto imenso da AVE MARIA e, se me casasse agora, gostaria que toda a cerimónia fosse com esta interpretação de Jorge Aragão de fundo. Acho-a linda e transmite muito calma.

Para quem gosta de viola ou violão


Dedico à minha filha


Sorriamos, que faz bem à alma


Movimento 'uma playmate em cada turma'

"Se eu mandasse todas as professoras posariam nuas na Playboy. Primeiro, por uma questão de disciplina. Nenhum aluno arrisca a expulsão da sala onde lecciona a Miss Fevereiro

16:33 Quarta-feira, 19 de Mai de 2010

Na qualidade de antigo aluno, a notícia da professora de Mirandela que posou nua na Playboy deixa-me indignado: no meu tempo não havia professoras destas. Na qualidade de cidadão que já foi capa da Playboy, o facto de a professora ter sido suspensa faz com que esteja solidário: nós, as coelhinhas, devemos unir-nos. Devo dizer, aliás, sem querer ser corporativista, que, se eu mandasse, todas as professoras posariam nuas na Playboy. O Ministério da Educação continua entretido com programas e avaliações e ignora aquilo de que o nosso sistema educativo precisa: professoras nuas.

Primeiro, por uma questão de disciplina. Nenhum aluno arrisca a expulsão da sala onde lecciona a Miss Fevereiro.

Segundo, por razões de concentração no estudo. Qualquer jovem aluno já deu por si a imaginar a professora sem roupa. Eu não fujo à regra, e aproveito a oportunidade para pedir desculpa à Irmã Genoveva. Mas os alunos de professoras que posam na Playboy não perdem tempo com distracções dessas: não precisam. Se querem ver a professora despida, abrem a revista na página 49. Na sala de aula, concentram-se na compreensão da matéria.

Terceiro, para conseguir o desejado envolvimento da comunidade no processo educativo. Os encarregados de educação mais desinteressados passam a frequentar todas as reuniões de fim de período: os pais desejam ver a professora; as mães desejam verificar se os pais não se entusiasmam demasiado com o visionamento da professora. Padrinhos que não vêem o afilhado desde a pia baptismal virão de longe para se inteirarem do aproveitamento escolar do miúdo.

Infelizmente, a vereadora da Educação da Câmara de Mirandela pensa de outro modo. A exibição pública voluntária do corpo nu está interdita às docentes. Não se sabe a que outras profissões se alarga esta inibição. Canalizadoras podem posar sem roupa sem desprestigiar o nobre ofício de vedar uma torneira? Empregadas de escritório podem deixar-se fotografar nuas sem melindrar os carimbos? Ninguém sabe ao certo, mas parece urgente definir com rigor que outras profissionais estão deontologicamente impedidas de fazerem com o seu corpo o que quiserem.

Mais do que a suspensão, deve colocar-se em causa a recolocação da professora. O receio de alarme social levou a Câmara a retirar a docente do contacto com os alunos e a enviá-la para o arquivo municipal. Ora, o contacto com bibliotecários de óculos grossos que não vêem uma pessoa do sexo feminino nua desde 1977 não será mais perigoso e socialmente alarmante do que o convívio com jovens? Fica a pergunta, para reflexão das autoridades fiscalizadoras da nudez"