quinta-feira, setembro 30, 2010
Aos 50 anos dos Flintstones
sábado, setembro 25, 2010
Charcas Lagoon Resort
Como é que se explica o estado em que se encontra? Claro que é uma mera pergunta retórica.
Mas como é que se deixa “cair” um espaço que parecia que seria uma coisa diferente, que viria dar vida a esta zona do país, ainda que fosse do “escalão” um pouco acima das possibilidades dos comuns mortais que andam por estas bandas?!?
Tinha tudo, “fisicamente” falando, para dar certo:
* junto à barragem de Montargil;
* espeto muito agradável;
* ambiente sossegado, ótimo para quem aprecia ler um bom livro, enquanto bebe um café ou um chá, ou mesmo – porque não? – uma cerveja ou um licor e levanta os olhos para contemplar a paisagem alentejana, na outra margem da barragem…
Ainda lá fui tomar café duas vezes. O preço não era o normal, se comparássemos com um estabelecimento comum, mas de facto, valia a pena pagar para poder desfrutar daquela tranquilidade. Porém, qual não foi o espanto quando alguém voltou lá e teve de pagar o dobro, tanto pelo café como por um simples chá… Era para haver uma certa seleção, disse alguém.
O que é certo é que a vontade de fazer essa escolha da clientela foi tão grande, que ficaram sem ninguém e, hoje, o Charcas Lagoon Resort está fechado, abandonado, as obras inacabadas e dá pena a quem passa.
E questionamo-nos: é por aqui que anda o nosso dinheiro? Será que ninguém tem remorsos de gastar e enterrar TANTO dinheiro para NADA?
Este é o aspeto que se pode ver da estrada quando se passa. Tristeza!!!!
P. Sor vai ter um espaço agradável…
Não tenho culpa de ter vivido sempre numa cidade grande e de gostar de espaços grandes, no que diz respeito a esplanadas.
Na cidade onde vivo, o conceito de esplanada quase que se limita a três mesas num passeio à frente do café, num espaço limitadíssimo, de tal forma que toda a gente ouve a conversa do lado, mesmo que não tenha intenção disso. Então, estamos sujeitos a ouvir confidências sobre alguém que não está presente ou, muito simplesmente, uma enxurrada de palavrões, se temos o azar de ficar sentados ao lado de uma mesa de jovens.
À beira rio, temos uma zona ribeirinha que é uma maravilha e, na minha opinião, a zona mais bonita da cidade. Tem um quiosque com uma esplanada que, poderia ser um lugar maravilhoso para se passarem umas horitas agradáveis a ler, a conversar com amigos, a trabalhar (porque não?), só que… não há bela sem senão e, neste caso, lá está a música em altos berros, os tais jovens que não sabem dizer uma pequena frase sem que dois terços das palavras sejam palavrões… e o ambiente está estragado. Como eu acho que também tenho direito a não violentar nem os os meus ouvidos nem a minha maneira de ser ou estar… muito simplesmente, não vou a esses sítios.
O que não deixa de ser uma pena e eu lamente profundamente.
Mas há esperança!
Desde há muito que estava projectado um espaço com café, esplanada, “espelho de água”, num local aprazível, por entre grandes sobreiros, junto à zona desportiva. (Também havia um campo de mini-golfe, mas esse, coitado, também não saiu da cepa torta: puseram lá os “objectos” necessários para o jogo, cercaram com rede e fecharam. Agora serve para levarmos lá os cãezitos, já que é um local seguro para os deixarmos correr à solta.) Segundo parece, esse espaço está prestes a ser terminado e, sim senhora, parece que será um local muito agradável, como se pode adivinhar pelas fotos.
Tal como num casamento, em que os convidados, além dos noivos, claro, é que o fazem ser bonito ou nem tanto, também os clientes deste espaço farão com que seja agradável ou não. Está na mãos de quem for explorar o negócio, permitir, ou não, certos comportamentos, fazendo com que, pessoas como eu, sintam satisfação em se sentar num espaço que se espera que venha a ser muito bom.
As fotos foram tiradas no final da tarde, quando o sol começa a baixar e deixa uma luz que nos deixa confortados. Espero, no futuro, vir a sentar-me por ali, com um petisquinho, uma cervejinha fresca e até um bom livro como companhia.
Esta é a luz de fim de tarde, no Alentejo.
Agora, é só imaginar a esplanada e como
será bom passar uns momentos descansados.
sexta-feira, setembro 24, 2010
Devia morrer-se de outra maneira
José Gomes Ferreira
Devia morrer-se de outra maneira.
Transformarmo-nos em fumo, por exemplo.
Ou em nuvens.
Quando nos sentíssemos cansados, fartos do mesmo sol
a fingir de novo todas as manhãs, convocaríamos
os amigos mais íntimos com um cartão de convite
para o ritual do Grande Desfazer: "Fulano de tal comunica
a V. Exa. que vai transformar-se em nuvem hoje
às 9 horas. Traje de passeio".
E então, solenemente, com passos de reter tempo, fatos
escuros, olhos de lua de cerimônia, viríamos todos assistir
a despedida.
Apertos de mãos quentes. Ternura de calafrio.
"Adeus! Adeus!"
E, pouco a pouco, devagarinho, sem sofrimento,
numa lassidão de arrancar raízes...
(primeiro, os olhos... em seguida, os lábios... depois os cabelos... )
a carne, em vez de apodrecer, começaria a transfigurar-se
em fumo... tão leve... tão sutil... tão pòlen...
como aquela nuvem além (vêem?) — nesta tarde de outono
ainda tocada por um vento de lábios azuis...
quarta-feira, setembro 15, 2010
PROFESSORES LUSOS: Juro que fiquei com medo...
120º Aniversário de Agatha Christie
sábado, setembro 11, 2010
Após 9 anos…
9 anos passados, não fazem com que alguma coisa seja esquecida.
Continua tudo bem presente na nossa memória, embora, de vez em quando, apareça uma “ave rara” a fazer ou dizer disparates, como é o caso daquele Pastor, que, pelos vistos, já teve os seus 15 minutos de fama, ainda que erradamente, na minha opinião.
É com grande dificuldade e horror, que ainda vejo passar as imagens na televisão e consigo recordar, com uma nitidez fora do comum, o momento em que almoçava e olhava, aterrorizada, para o que estava a ser transmitido.
Não há religião, política ou seja o que for, que justifique o que aconteceu…
E muito menos se justifica, que barbaridades continuem a acontecer depois desse 9/11.
A vida é um Bem tão curto que nós temos e continuamos a desperdiça-la da pior maneira.
terça-feira, setembro 07, 2010
Tipos de alunos
- Tem o aluno religioso: sempre que ele vem ,você diz -"pelo amor de Deus!"
- Tem o aluno matemático: ele sempre te faz contar até dez pra não perder a paciência...
- Tem o aluno relojoeiro: ele sempre está desmontando alguma coisa ...
- Tem o aluno atleta: sempre está correndo e pulando os obstáculos...
- Tem o aluno lixeiro: ele não sai do lixo, apontando os lápis ...
- Tem o aluno detetive aquele que fuça em tudo que não é dele ...
- Tem o aluno músico: ele sempre está batucando na mesa ...
- Tem o aluno hipocondríaco: ele sempre inventa alguma doença pra faltar ...
- Tem o aluno leiteiro: ele só aparece quando chega o leite...
- Tem o aluno " homem invisível": ele sempre está no meio da bagunça, mas nunca ninguém viu ...
- Tem o aluno "tropa de elite" : te faz pensar em desistir todos os dias ....
- Tem o aluno "gerente": cuida da vida de todo mundo ...
- Tem o aluno "anticristo": ele inferniza todos os seus dias ...
- Tem o aluno psicólogo: sempre vem te falar o que os outros estão sentindo ...
- Tem o aluno sombra: não desgruda nunca de você ...
- Tem o aluno astronauta: está sempre no mundo da lua ...
- Tem o aluno catavento: roda, roda, mas não chega a lugar algum ...
- Tem a aluna noiva: chega sempre atrasada ...