segunda-feira, novembro 30, 2009

Sem papas na... caneta


(in, Público 25.11.09)

Concerto Contra a Indiferença - Promovido pela AMI


Recebi um email com esta informação e acho que este é um espaço ideal para a sua divulgação:


Concerto Contra a Indiferença - Promovido pela AMI

Exmo(a). Senhor(a)

A Fundação AMI completa, este ano, 25 anos de existência. Ainda que inicialmente se tenha exclusivamente dedicado à Assistência Médica Internacional, ao longo dos anos a sua área de intervenção foi-se tornando cada vez mais abrangente, não só por ter alargado o seu campo de acção a Portugal, hoje com 11 estruturas de apoio social em pleno funcionamento e duas em fase de construção, mas também por actuar em outros campos, todos eles directamente relacionadas com a saúde do Ser Humano (física, social, ambiental).

Fundada em 1984 pelo médico, cirurgião geral e urologista, Fernando Nobre, esta Instituição, exclusivamente portuguesa, tem como preocupação central defender o ser humano contra a intolerância, contra a indiferença, as duas doenças mais graves da humanidade, na medida em que acredita que cada vida humana é única, insubstituível, digna de atenção e cuidado!

Numa altura em que a situação da pobreza em Portugal é cada vez mais preocupante, e o número de pessoas que recorre aos nossos equipamentos sociais tem vindo a aumentar dramaticamente, resolvemos assinalar o 25º aniversário da forma que entendemos melhor poderia simbolizar a união solidária entre seres humanos.

Assim, para celebrar a efeméride, decidimos promover um concerto na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa, no dia 11 de Dezembro, às 21h30.

Concerto Contra a Indiferença é um espectáculo da responsabilidade da Orquestra Metropolitana de Lisboa, que prontamente aceitou o desafio, oferecendo a receita total aos projectos da AMI em Portugal. Tendo como solista Alexandre da Costa (violino) e com direcção musical de Cesário Costa, a Metropolitana propõe composições de Béla Bartók, Joly Braga Santos e Sergei Prokofiev entre outros.


Os bilhetes têm o valor simbólico de €5 e €7!


Não perca este evento. Não perca esta oportunidade de contribuir para uma causa digna do seu empenho, celebrando 25 anos de dedicação a fazer a diferença no Mundo!


Para mais informações:

Tel: 21 836 21 20 margarida.rosa@ami.org.pt http://www.ami.org.pt http://ami.blogs.sapo.pt/


Com os melhores cumprimentos


Fundação AMI

Luisa Nemésio

Secretária Geral


P.S. Ficaremos muito gratos, se tiver a amabilidade de reencaminhar este email para a sua lista de contactos.

domingo, novembro 29, 2009

Estão à toa no trabalho? Aqui vai uma ideia...

Eu fico impressionada com a criatividade de algumas pessoas...

Como fazer..

1º Matar umas moscas, mas com muito cuidado.
2º Deixar ao sol por uma hora até secar...
3º Recolher as moscas, pegar num lápis e papel e... deixar a imaginação fluir.

Ficam aqui alguns exemplos:










(in email)

quinta-feira, novembro 26, 2009

Life is not fair...!!!

Ah ah ah ah!!!
Há mesmo quem não tenha sorte nenhuma na vida...

Gabriel Chalita: haja alguém que fale com fervor sobre os professores


Gabriel Chalita defende professores em discurso na Sessão Plenária

Se eu pudesse, eu bateria palmas, e mais palmas, e mais palmas...
Pela primeira vez, eu oiço alguém a falar de nós, professores, com decência, verdade e, tal como é escrito no ProfBlog, mostra que, mesmo no outro lado do oceano, os problemas são iguais e os sentimentos são os mesmos.
Bem haja, Gabriel Chalita, por me permitir ouvir alguém falar de nós, com o fervor com que defendeu os professores do seu país.
Será que alguma vez alguém falou assim de nós, no nosso parlamento? Será que há algum registo no YouTube?

terça-feira, novembro 24, 2009

Earth Song - Michael Jackson

Novo Programa de Português e a TLEBLS


Depois dos Novos Programas da Matemática, chegou a vez da Língua Portuguesa.
Primeiro o PNEP para o 1º ciclo e agora, este ano, começou a formação para o PPEB, para os 2º e 3º ciclos.
Como não gosto de estar a fazer sempre a mesma coisa e procuro estar a par das novidades sobre o que, mais tarde ou mais cedo, vou ter de trabalhar, tratei de me meter na formação e eis-me a ir para Portalegre, de 15 em 15 dias, para saber do que afinal se trata o bendito do PPEB ( Programas do Português do Ensino Básico ).
A minha reacção, ao me ler o Programa e ao me aperceber da existência do Dicionário Terminológico, foi apenas uma: as TLEBS estão aí. Camufladas, com uma nova roupagem, mas lá estão elas, com aqueles termos horrorosos e noções novas, que apenas vão fazer com que o ensino do Português se torne mais complicado. Eu, que até sou do 2º ciclo, e já andei metida nas TLEBS quando elas surgiram, já não sentirei um embate tão forte, mas o pessoal do 3º ciclo tem lá cada berbicacho...

Bom, e mais uma vez andando nas minhas visitas blogueiras (creio que este termo é brasileiro), encontrei um poste que está mais do que certo, naquilo que transmite. Por isso, decidi colocá-lo aqui, já que muitas das minhas amigas, professoras de Português, vão passando e poderão lê-lo.

" FLISCORNO
Publicado em domingo, 8 de Novembro de 2009




Novo Programa de Português e a TLEBLS

Quando se poderia pensar que a TLEBS tinha sido enterrada juntamente com a anterior equipa do ME, eis que o zombie se ergue da tumba para nos perseguir de novo, numa prova acabada de que as máquinas ministeriais estão muito para além das cabeças da hidra. Foi o que fiquei hoje a saber por António Jacinto Pascoal numa crónica do Público.






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Dicionário Terminológico - voltar à vaca fria
António Jacinto Pascoal - 2009-11-08

Agora, que as águas estão mais calmas, no que concerne a questões de linguística, surge-nos de chofre o Novo Programa de Português (NPP). Poderíamos pensar que estaríamos descansados em relação à arqui-designada TLEBS (Terminologia Linguística para o Ensino Básico e Secundário), porém, para quem não sabe, o NPP traz à colação o Dicionário Terminológico, nova designação para a tal terminologia linguística.


Se concluirmos (o que pode ser refutável) que o NPP em pouco acrescenta ou altera os Programas de Língua Portuguesa dos três ciclos, ficamos com a impressão - quiçá errada - de que o novo programa está ao serviço do Dicionário Terminológico (convém referir que a versão on-line, do Ministério da Educação, se encontra em http://www.dgidc.min-edu.pt/linguaportuguesa/Paginas/DT.aspx e que existe já uma edição em papel, não oficial e distinta da organização da versão do ME, editada pela Plátano Editora, de Isabel Casanova, intitulada Dicionário Terminológico, compreender a TLEBS). Se assim for, há razão para nos alertarmos e até preocuparmos. Seria, a ser verdade, uma forma pouco deontológica de impor uma verdade que, até ver, carece de consenso. Até agora, não está provado que a nova gramática seja um benefício pedagógico para os alunos: a complexidade terminológica e a distinção quase subtil de conceitos gramaticais surgem como um impedimento a uma assimilação de conceitos que, na gramática tradicional, não se poriam. Nessa gramática, não só não se esmiuçavam certas noções, como havia uma margem, ao critério dos professores (ainda que com certa base científica), para a ressalva de incongruências possíveis ou zonas de ambiguidade. Com a nova terminologia, toda a linguagem metalinguística se torna complexa, surgindo novas zonas de ambiguidade mais delicadas ou que, ao que parece, implicam a sua dose de relativismo.

Saliente-se que foram vários os protestos contra a TLEBS, surgidos essencialmente em 2006. Desde Eduardo Prado Coelho a Saramago, passando por Maria Alzira Seixo ou Manuel Gusmão (que escreveu o excelente artigo "Uma triste Vocação para o Desastre", sobre essa matéria - Expresso, 27 de Janeiro de 2007), várias foram as vozes críticas e discordantes. Passou-se a ideia de que havia, para além de critérios académicos, interesses económicos e particulares associados à implantação dessa nova terminologia.

Recordo aqui algumas palavras da cronista Helena Matos, do jornal PÚBLICO: "O monstro chama-se TLEBS. Para memória futura convém defini-lo desde já como o maior contributo dado por Portugal para a iliteracia das gerações futuras (11 de Novembro de 2006)" e "Podemos discutir interminavelmente as vantagens e desvantagens da nova terminologia. Pessoalmente considero-a confusa, desadequada e prolixa. Pode objectar-se que a terminologia substituída pela TLEBS padecia dos mesmos defeitos. Em alguns casos sim, mas em grau muitíssimo menor (18 de Novembro de 2006)". Num ponto - até porque a cronista não pode provar certas afirmações - Helena Matos está certíssima: a TLEBS (agora Dicionário Terminológico) é prolixa. Implica imensas noções para explicitar uma, tende a favorecer a minudência, é sumptuosa nas evidências. Mas isto são sinais dos tempos, num tempo em que os professores são triturados nas pilhas de papéis que também eles criaram, ou em que se concebem reuniões por matérias vácuas.

Desfolhando o Dicionário Terminológico de Isabel Casanova ao acaso, paro na página 50, onde encontro a entrada "Assassínio linguístico". Diz a referência: "Diz-se da morte linguística causada por uma língua politicamente dominante". Ora, não será mesmo disto que se fala, quando se fala de nova terminologia? De uma espécie de Novi-língua de Orwell? Estaremos assim tão perto daquele 1984? Professor"

segunda-feira, novembro 23, 2009

Vamos aliviar um pouco?


Monólogo de uma mulher moderna?
*Vale mesmo a pena ler!*


"São 5h30 da manhã, o despertador não pára de tocar e não tenho forças nem para atirá-lo contra a parede. Estou acabada. Não quero ir trabalhar hoje.

Quero ficar em casa, a cozinhar, a ouvir música, a cantar, etc.
Se tivesse um cão levava-o a passear nos arredores.
Tudo, menos sair da cama, meter a primeira e ter de por o cérebro a funcionar.
Gostava de saber quem foi a bruxa imbecil, a matriz das feministas que teve a ideia de reivindicar os direitos da mulher e porque o fez connosco que nascemos depois dela?
Estava tudo tão bem no tempo das nossas avós, elas passavam o dia todo a bordar, a trocar receitas com as suas amigas, ensinando-se mutuamente segredos de condimentos, truques, remédios caseiros, lendo bons livros das bibliotecas dos seus maridos, decorando a casa, podando árvores, plantando flores, recolhendo legumes das hortas e educando os filhos. A vida era um grande curso de artesãos, medicinas alternativas e de cozinha. Depois, ainda ficou melhor, tivemos os serviços, chegou o telefone, as telenovelas, a pílula, o centro comercial, o cartão de credito, a Internet!
Quantas horas de paz a sós e de realização pessoal nos trouxe a tecnologia!
Até que veio uma tipa, que pelos vistos não gostava do corpinho que tinha, para contaminar as outras rebeldes inconsequentes com ideias raras sobre 'vamos conquistar o nosso espaço'...
Que espaço?! Que caraças!
Se já tínhamos a casa inteira, o bairro era nosso, o mundo a nossos pés! Tínhamos o domínio completo dos nossos homens, eles dependiam de nós para comer, para se vestirem e para parecerem bem à frente dos amigos...
E agora, onde é que eles estão?
Estão confundidos, não sabem que papel desempenham na sociedade, fogem de nós como o diabo da cruz.
Essa piada acabou por nos encher de deveres. Antigamente, os casamentos eram para sempre. Porquê? Digam-me porquê...
Um sexo que tinha tudo do melhor, que só necessitava de ser frágil e
deixar-se guiar pela vida começou a competir com os machos...
A quem ocorreu tal ideia?
Vejam o tamanhão dos bíceps deles e vejam o tamanho dos nossos!
Era óbvio que isso não ia acabar bem.
Não aguento mais ser obrigada ao ritual diário de ser magra como uma escova de dentes, mas com as mamas e o rabo rijos, para o qual tenho que me matar no ginásio, ou de juntar dinheiro para fazer uma mamoplastia, uma lipo, ou implantes nas nádegas...
Alem de morrer de fome, pôr hidratantes anti-rugas, padecer do complexo do radiador velho a beber água a toda a hora e, acima de tudo, ter armas para não cair vencida pela velhice, maquilhar-me impecavelmente cada manhã desde a cara ao decote, ter o cabelo impecável e não me atrasar com as madeixas (porque os cabelos brancos são pior que a lepra), escolher bem a roupa, os sapatos e os acessórios, não vá não estar apresentável para a reunião do trabalho.
E não só mas também, ter que decidir que perfume combina com o meu humor, ter de sair a correr para ficar engarrafada no transito e ter que resolver metade das coisas pelo telemóvel, correr o risco de ser assaltada ou de morrer numa investida de um autocarro ou de uma mota, instalar-me todo o dia em frente ao PC, trabalhar como uma escrava, moderna claro está, com um telefone ao ouvido a resolver problemas uns atrás dos outros, que ainda por cima não são os meus problemas!!!
Tudo, para sair com os olhos vermelhos - pelo monitor, porque para chorar de amor não há tempo!
E olhem que tínhamos tudo resolvido...
Estamos a pagar o preço por estar sempre em forma, sem estrias, depiladas, sorridentes, perfumadas, unhas perfeitas, operadas, sem falar do currículo impecável, cheio de diplomas, de doutoramentos e especialidades, tornámo-nos super-mulheres, mas continuamos a ganhar menos que eles e, na maioria dos casos, ainda são eles que nos dão ordens!!!! Que desastre!
Não seria muito melhor continuar a cozer numa cadeira?? Ou a fazer bolos? Basta!!! Quero alguém que me abra a porta para que possa passar, que me puxe a cadeira quando me vou sentar, que mande flores, cartinhas com poesias, que me faça serenatas à janela!
Se nós já sabíamos que tínhamos um cérebro e que o podíamos utilizar, para quê ter que demonstra-lo a eles??
Ai meu Deus, são 6h10 e tenho que me levantar da cama...
Que fria está esta solitária e enorme cama!
Ahhhh... Quero um maridinho que chegue do trabalho, que se sente ao sofá e me diga:
'Meu amor não me trazes um whisky por favor?' ou 'O que há para jantar?'...
Porque descobri que é muito melhor servir-lhe um jantar caseiro do que abocanhar uma sanduíche e beber uma Coca-Cola light, enquanto termino o trabalho que trouxe para casa.
Pensas que estou a ironizar ou a exagerar? Não, minhas queridas amigas, colegas inteligentes, realizadas, liberais e idiotas!
Estou a falar muito seriamente...
Abdico do meu posto de mulher moderna.
E digo mais:
A maior prova da superioridade feminina seria se os homens se esfalfassem a trabalhar para sustentar a nossa boa vida!
Agora somos iguais a eles!
"
(in email)

domingo, novembro 22, 2009

Passatempo


As amigas Emília e Hermínia mandaram um passatempo que eu acho muito interessante para partilhar com todos.
Assim, convido-vos a participar naquilo que elas chamam de brincadeira e que consiste apenas em completar o início das frases. Depois, é só repassara cinco blogs amigos.
Mesmo que o façam nos comentários, eu passarei para o poste o que deixarem.

  • EU NUNCA poderei imaginar a minha vida sem os meus(minhas) amigos(as).
  • EU SEI que a vida é muito difícil e é impossível agradar a gregos e a troianos.
  • EU QUERO que os meus filhos sejam muito felizes e realizados nas suas vidas (e que nós, pais, possamos seguir os seus percursos.
  • EU SONHO conhecer o máximo do nosso planeta e os seus povos.
(Romicas)

Repasso aos seguintes blogs:


A crise é grande, mas não é preciso exagerar...

A vida está má para todos e é preciso ser-se convincente, mas há quem leve isso muito a peito...

"Um testemunho dramático de abuso de carga horária. À atenção da ministrada educação"

Há dias, mais concretamente, na quinta-feira desta semana que passou, quando havia toda a expectativa sobre a posição do PSD e da votação quanto à dicotomia suspensão - substituição, ouvi, num programa da televisão que estava aberto à opinião pública, um senhor gestor "gritar" contra os professores, esses malandros, a maioria dos quais não faz nada nem presta para nada, salvando-se apenas alguns poucos que, de facto querem trabalhar e estão na profissão porque querem e para a qual trabalham.
Se me perguntassem o que senti na altura, foi uma revolta imensa por alguém que, por alguma razão que não me interessa minimamente, se escondeu atrás de um telefone para dizer mal de uma classe trabalhadora que não pede mais dinheiro, não exige regalias monetárias, mas apenas quer ser respeitada e ter condições de trabalho condignas à sua posição de formadora de TODOS aqueles que, de uma forma ou de outra, serão os homens e mulheres do dia de amanhã.
Mais uma vez eu me questiono: o que terão feito os professores para, de um dia para o outro, passarem de "bestiais" a "bestas"? Quem me poderá explicar a razão por que, em todo o país, um professor é visto como o que não quer fazer nada, aquele que está na profissão porque não conseguiu nada melhor para fazer... sei lá o que mais?!
É lógico que, tal como em TODAS as classes profissionais, há que separar o trigo do joio, mas será que não é mais saudável ver o exemplo de quem trabalha bem e é bom professor, do que apenas destacar o que é mal feito ou o que está errado?
No Profblog encontrei mais um exemplo de alguém que mostra bem o que, hoje em dia, é ser professor. Esse tal senhor gestor, que tanto "gritou" contra os professores, deveria, talvez, olhar este exemplo (que, pode ter a certeza, não é o único) e, quem sabe, até talvez pudesse comparar um pouco a sua vida com a desta professora e reflectisse sobre as barbaridades que disse.
Peço-vos que não deixem de ler o poste completo.

"Um testemunho dramático de abuso de carga horária. À atenção da ministrada educação

Lecciono a disciplina de Português no Ensino Secundário e, não sei se sabe, leccionar esta disciplina implica desenvolver continuamente 5 competências e com toda a necessidade de busca e elaboração de recursos, definição de estratégias, com apenas 2 blocos semanais. (...aqui...)

sexta-feira, novembro 20, 2009

Dia Internacional dos Direitos da Criança

Dia Internacional dos Direitos da Criança

Quando chega este dia ou o dia 1 de Junho, Dia Mundial da Criança, toda a gente fala no assunto, oferecem-se brinquedos, mas há tantas outras coisas que as crianças precisam e que não lhes é dado:

* uma MÃE e um PAI presentes para que a PROTECÇÃO nunca falte, e a CASA esteja sempre arranjadinha para o almoço e o jantar; um quarto com uma cama fofinha, lençóis e cobertores quentinhos para o frio;

* uma VIDA cheia de FELICIDADE, no meio de uma FAMÍLIA unida, estruturada, capaz de proporcionar a PAZ e o BEM ESTAR que qualquer criança precisa para se desenvolver de uma maneira saudável;

* a possibilidade de ter uma EDUCAÇÃO para toda a sua vida, quer na ESCOLA, quer no seio da FAMÍLIA, desenvolvendo uma CULTURA capaz de o colocar no MUNDO.

Quando uma criança vem ao mundo, nós, os adultos, somos COMPLETAMENTE responsáveis por ela e não há nada nem ninguém que possa refutar isso.
Não há qualquer tipo de desculpa para tantos crimes que se cometem por esse mundo fora, em crianças indefesas, sozinhas, largadas...

Em 1959, no dia 20 de Novembro, alguns países que fazem parte da ONU aprovaram a Declaração dos Direitos, uma lista de 10 princípios que, se fossem, de facto, cumpridos, nenhuma criança sofreria e poderia ter uma vida feliz e digna, cheia de amor e segurança.
Em 1989, foi aprovado, pela ONU, um documento mais completo, coma intenção de uma maior protecção das crianças, tornando-se, em 1990, uma Lei Internacional.

Infelizmente, o Homem não consegue viver feliz, viver bem, viver em harmonia, e todos os dias há crianças que morrem de maus tratos, abusos, torturas e violências dos adultos.
Não podemos perder a esperança...

Agora é que são elas - as tintas...

Retirado do ProfBlog, vem mesmo a propósito.
Hoje recebi a minha avaliação e não gostei de tudo. Há coisas incompreensíveis e inaceitáveis, mas, como quem manda é o Director... ai de quem não for da mesma cor, ai de quem se tenha atrevido a apoiar a outra lista, ai de quem não aceitar as inverdades (acho piada à palavra...), ai de quem...
E mais uma vez confirmo o que sempre pensei: políticos! Ah!... raça maldita!
Acho que me vou dedicar um pouco a mim: os meus livros, a minha música, os meus blogs, as minhas fotos... Devo isso a mim própria e está na altura de parar um pouco e reflectir o que ando a fazer, principalmente no que se refere à minha vida profissional.

"Agora é que são elas – as tintas…

20.11.09 Publicada por Miguel Loureiro

Alguns Directores viveram, nos últimos dois anos, verdadeiros momentos de glória. De glória tiveram muito, de verdadeiros… muito pouco. Estavam eleitos quando surge um governo que lhes deu poder para tudo e para nada.
Depressa se dividiram, de um lado os que se colocaram do lado da escola, dos professores e da serenidade, convocaram reuniões gerais, apoiaram os colegas na recusa de entregar os objectivos individuais, demonstraram a inexequibilidade do processo, uniram-se em reuniões de Directores e provaram que é possível gerir e defender a qualidade da escola pública.
Do outro lado os que defenderam a sua pele, abandonaram as reuniões gerais, fizeram da avaliação a sua bandeira, pressionaram a entrega de OI, atemorizaram e usaram a avaliação para castigar alguns colegas. É claro que quem dedicou dois anos de vida a fazer cumprir uma legislação absurda e impraticável, não deixou espaço para a aplicar de forma justa, não cumpriu religiosamente os procedimentos, criou animosidade, mal-estar, revolta calada e muitos sofrimentos.

Eis que, os pais da avaliação não resistem, perdem a maioria absoluta, defendem a sua pele e, ao ser empossados, se preparam para deixar cair bandeiras como a divisão da carreira e a própria avaliação. Neste contexto, os Directores que defenderam as suas medidas vivem momentos difíceis.
Não cumpriram prazos, nomearam os Titulares para avaliadores, mesmo reconhecendo a sua incompetência, fizeram a avaliação à pressa e com consistência duvidosa. Aos olhos de observadores mais atentos, os processos e a forma não pareciam muito claros, nem muito sérios. Mesmo que o fossem, isso não transparecia. Mas… “à mulher de César não lhe basta sê-lo, tem que parecê-lo”, e não pareceu.

Os momentos difíceis estão só no início. A classificação atribuída pelos avaliadores da componente pedagógica foi absurda, incongruente e, para os conhecedores das escolas, pouco séria. Por sua vez, os Directores em vez de afixarem a avaliação de forma pública, fazem-na distribuir por subalternos e nem assinam o documento. Também não parece sério.

Agora é que são elas, os professores avaliados podem ter verdadeiros momentos de glória. Podem reclamar de tudo isto e mostrar que não vale tudo, em matéria de Educação. "

segunda-feira, novembro 16, 2009

Dia Internacional da Tolerância


No mundo maluco em que vivemos, sempre a correr, a empurrar o vizinho do lado, a olhar "de esguelha" para quem passa no passeio, no outro lado da rua, a rir de quem não foi capaz de falar correctamente... UM Dia Internacional da Tolerância é muito, muito pouco!

Mas quem sou eu para falar?
Quantas vezes dou por mim a pensar nisto ou naquilo, de uma forma menos agradável (sim, porque eu sou humana e, como tal, também tenho os meus momentos menos... como direi... altos, no que diz respeito ao devaneio dos meus pensamentos), só que, felizmente, também tenho, logo a seguir, um grilinho falante que poisa no meu ombro e me sussurra, bem baixinho "cuidado, olha a tolerância...!" e eis-me de volta ao bom caminho.

Além disso, muito mal pareceria que assim não fosse, sendo eu uma das professoras envolvidas num projecto europeu, cujo tema é, precisamente, "Tolerância e Compreensão culturais".

No blog Os meus óculos do mundo, encontrei um desafio muito interessante e vou deixá-lo aqui para quem se quiser arriscar a dar a sua opinião. São três perguntas, que aparentemente simples, poderão dar muito pano para manga:

1 – O que significa ser tolerante.

2 – Em que situações tenho dificuldade em praticar a tolerância.

3 – Tolerância será abrir mãos das próprias convicções? Porquê?

Vídeo para ser enviado aos Encarregados de Educação?!!?

Há quem diga que não.
Que a escola é que tem de dar tudo o que muitas das crianças não têm em casa.
Só que, na maioria das vezes, quando elas vão para casa, muito do que lhes foi ensinado na escola, é estragado por gestos semelhantes.
E nós continuamos a remar contra a maré...

quinta-feira, novembro 12, 2009

Recado de caderneta escolar

Eu nem digo nada!
Primeiro, porque está tudo dito. Depois, porque isto é tão real nas nossas escolas, que por si só diz tudo. Infelizmente é mesmo assim.

" Mais um recado de caderneta escolar, este recente...

Desculpem, mas eu até concordo com o encarregado da educação.

Já viram a complicação que é este TPC? Coitada da aluna, ter de pensar, pensar... Até porque não se trata de um problema simples da Matemática, envolve também a Lingua Portuguesa.
Reparem, não se trata de uma simples conta - Em primeiro lugar, a aluna terá de prescindir de toda a brincadeira, sentar-se à mesa, tirar o caderno diário, pegar num lápis e numa borracha (porque se pode enganar a fazer as contas) e finalmente debruçar-se sobre o TPC em questão.
Depois, tem de ler o enunciado. A seguir à leitura, que deve ser cuidadosa, tentar perceber o que aí se diz..Caso não perceba, tem de chamar o encarregado da educação. Este terá de se sentar ao lado da educanda, ler cuidadosamente o enunciado e tentar perceber. E, se perceber, tem de pensar...
E se ele não percebe? Tem de chamar um vizinho que lhe acuda...
E, depois, também há outro problema: e se se engana nas contas? Como é que é?
Realmente, é muuuuito complicado..."


O referido trabalho de casa, é este que aqui consta………….