terça-feira, junho 08, 2010

Sem mais comentários!


Hoje em dia, em muitas das escolas, os alunos regulares, que passam de ano, que estudam (uns mais do que outros, já sabemos), estão sujeitos a serem preteridos em relação àqueles que, coitados, têm 15 ou 16 anos e andam "a marcar passo". Veja-se a proposta que surgiu de que esses alunos transitem do 8º ano para o 10º (após o exame do 9º, que, supostamente, será feito sem que tenham frequentado este último ano do 3º Ciclo). Tudo se faz para que as criancinhas dos PIEFs, CEFs e outros afins, sejam vistos como a "salvação" das escolas, como o melhor que acontece nos estabelecimentos de ensino. Como tal, tudo o que esses alunos fazem é de realçar, mesmo quando alguns trabalhos nem são feitos por eles.

O que dizer quando, dois alunos regulares, que trabalharam num projecto europeu, partilharam vivências com jovens de outras escolas europeias e pretendem divulgar na sua escola o que fizeram e viveram num país que não o seu, numa escola que não a sua, com colegas que não os da sua turma? Vamos apoiá-los e ouvir o que têm para nos dizer?


Eis o que aconteceu na escola desses dois alunos: tiveram como assistência os dois professores que os acompanharam na sua aventura, apesar do momento ter sido devida e atempadamente divulgado pela escola.
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4 comentários:

  1. Sem comentários, digo eu também! Já há muito tempo que eu digo que hoje em dia se está a valorizar mais os que não estudam do que aqueles que se dedicam; àqueles faz-se tudo para que andem para a frente sem saberem nada, porque nunca quiseram estudar; se com 15 ou 16 andam a marcar passo, problema deles...tivessem trabalhado como os outros e não estariam nessa situação; nunca entendi essa mania de não haver reprovações; se as tivesse havido esses meninos não estariam com essa idade a marcar passo; teriam reprovado talvez na primeira ou 2ª série e a partir daí seriam com certeza alunos melhores. Tenho um amigo que é catedrático na faculdade de Engenharia do Porto; é um cranio, mas sabe o que ele diz? Que só começou a ser bom aluno depois que reprovou no 7º ano. Não adianta querer que os miúdos avancem sem terem bases; nunca mais serão alunos bons. Um beijinho e...vamos tendo paciência com estes disparates.
    Emília

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  2. Pois é, filha...

    Sem o show-off dos «Grandes Obreiros» piefs, cefs e outros que tais, tudo o que é para enaltecer, fica deixado ao abandono.

    É este o «futuro» da inducação (eu sei que escrevi mal...): alunos que fazem que trabalham, com professores 'fixes' que dão uma boa ajuda... e ála que já tenho o diploma! Como é bom 'istudar', com muita «Inducação» e «Enstrução» (com a devida vénia ao mestre Hzolio...)

    Porque é de números que se trata! E esses dizem: SUCESSO!!!!!

    Viva a nossa escola!

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  3. Olá Romicas!
    Acabei de dar uma olhadela pelo seu blog.
    Gostei muito. Parabéns!
    Estou a ouvir o «Plano Inclinado» tem a palavra Hernani Lopes - Como a compreende! É uma pena que o programa não passe num dos 4 canais generalistas...
    Honra, seriedade, verdade, exigência, dureza, competência, honestidade...
    Não desista. Acredito que há por aí muitos grãos de areia na engrenagem instalada.
    Beijinho
    Lena

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  4. Obrigada, Emília, Papagaio e Lena, pelas vossas palavras. Pelo menos dão um certo alento, para que não nos sintamos uns "ETs", no meio de toda esta engrenagem já tão bem instalada.
    Um beijo para todos

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