Hoje em dia, em muitas das escolas, os alunos regulares, que passam de ano, que estudam (uns mais do que outros, já sabemos), estão sujeitos a serem preteridos em relação àqueles que, coitados, têm 15 ou 16 anos e andam "a marcar passo". Veja-se a proposta que surgiu de que esses alunos transitem do 8º ano para o 10º (após o exame do 9º, que, supostamente, será feito sem que tenham frequentado este último ano do 3º Ciclo). Tudo se faz para que as criancinhas dos PIEFs, CEFs e outros afins, sejam vistos como a "salvação" das escolas, como o melhor que acontece nos estabelecimentos de ensino. Como tal, tudo o que esses alunos fazem é de realçar, mesmo quando alguns trabalhos nem são feitos por eles.
O que dizer quando, dois alunos regulares, que trabalharam num projecto europeu, partilharam vivências com jovens de outras escolas europeias e pretendem divulgar na sua escola o que fizeram e viveram num país que não o seu, numa escola que não a sua, com colegas que não os da sua turma? Vamos apoiá-los e ouvir o que têm para nos dizer?
Eis o que aconteceu na escola desses dois alunos: tiveram como assistência os dois professores que os acompanharam na sua aventura, apesar do momento ter sido devida e atempadamente divulgado pela escola.
Sem comentários, digo eu também! Já há muito tempo que eu digo que hoje em dia se está a valorizar mais os que não estudam do que aqueles que se dedicam; àqueles faz-se tudo para que andem para a frente sem saberem nada, porque nunca quiseram estudar; se com 15 ou 16 andam a marcar passo, problema deles...tivessem trabalhado como os outros e não estariam nessa situação; nunca entendi essa mania de não haver reprovações; se as tivesse havido esses meninos não estariam com essa idade a marcar passo; teriam reprovado talvez na primeira ou 2ª série e a partir daí seriam com certeza alunos melhores. Tenho um amigo que é catedrático na faculdade de Engenharia do Porto; é um cranio, mas sabe o que ele diz? Que só começou a ser bom aluno depois que reprovou no 7º ano. Não adianta querer que os miúdos avancem sem terem bases; nunca mais serão alunos bons. Um beijinho e...vamos tendo paciência com estes disparates.
ResponderEliminarEmília
Pois é, filha...
ResponderEliminarSem o show-off dos «Grandes Obreiros» piefs, cefs e outros que tais, tudo o que é para enaltecer, fica deixado ao abandono.
É este o «futuro» da inducação (eu sei que escrevi mal...): alunos que fazem que trabalham, com professores 'fixes' que dão uma boa ajuda... e ála que já tenho o diploma! Como é bom 'istudar', com muita «Inducação» e «Enstrução» (com a devida vénia ao mestre Hzolio...)
Porque é de números que se trata! E esses dizem: SUCESSO!!!!!
Viva a nossa escola!
Olá Romicas!
ResponderEliminarAcabei de dar uma olhadela pelo seu blog.
Gostei muito. Parabéns!
Estou a ouvir o «Plano Inclinado» tem a palavra Hernani Lopes - Como a compreende! É uma pena que o programa não passe num dos 4 canais generalistas...
Honra, seriedade, verdade, exigência, dureza, competência, honestidade...
Não desista. Acredito que há por aí muitos grãos de areia na engrenagem instalada.
Beijinho
Lena
Obrigada, Emília, Papagaio e Lena, pelas vossas palavras. Pelo menos dão um certo alento, para que não nos sintamos uns "ETs", no meio de toda esta engrenagem já tão bem instalada.
ResponderEliminarUm beijo para todos