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Hoje, n' A Bola, e por causa do "belo jogo" entre a nossa selecção e a da Dinamarca, vinha um artigo sobre Christiania, escrito por Miguel Cardoso Pereira.
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Automaticamente, deixei-me transportar ao ano 2001, quando andei por Copenhaga e, claro, fui ao tal bairro "... antiga base militar ocupada por hippies e anarquistas nos anos 70, onde a polícia só vai em rusgas e onde ficam cafés que, por graça, anotam os horários das últimas. (...) A Cidade Livre de Christiania não existe no papel, excepto no que enrola a erva da infame Rua Pusher (...) As casas coloridas, músicos, pintores, artesãos, bêbados, drogados, ladrões. Choque de gostos em local livre , sim (...) Ao sair, um cartaz: Vai entrar na UE. Europa onde tudo é cada vez mais igual: lojas, roupas, refeições, carros, as ideias, os outros, eu. "
Eramos um grupo de professoras de três países, sendo dois deles Portugal e Itália, além da própria Dinamarca. Como tal, a nossa viagem por Christiania foi especial porque tinhamos guias locais que nos c
ontavam as histórias, algumas delas de algum familiar que teria vivido por ali.
Curiosa como sou, fui reparando que havia mais do que a droga nas bancas e alguns dos pormenores eram menos desagradáveis do que poderiam parecer à primeira vista. Bom, mas isto foi em 2001 e o relato feito pelo jornalista é de agora. Muita água passou debaixo da ponte...
Falta-me ainda dizer que, nessa noite, fomos a um restaurante (naquela época não era café) que era a coqueluche dos dinamarqueses e posso garantir que fomos muito bem atendidas. O empregado era liiiiiindo e uma simpatia. E todas as tradições foram quebradas: se os dinamarqueses, num restaurante, não ocupam as mesas mais do que o tempo estritamente necessário para a refeição, nós fomos ficando na conversa; se cada dinamarquês pede a sua sobremesa e não há qualquer partilha de sabores, nós pedimos 3 sobremesas diferentes e 6 colheres. Resta dizer que , onde estão mulheres
latinas, nunca mais as coisas são iguais.
Este é um voltar atrás no tempo com uma recordação muito agradável, depois de 8 anos passados, e, claro, lá saiu o album das fotografias da prateleira para, pela milionésima vez, ver e rever aqueles momentos vividos na companhia de colegas/amigas, duas das quais voltarei a ver em Outubro, desta vez em Konya, Turquia.
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Eramos um grupo de professoras de três países, sendo dois deles Portugal e Itália, além da própria Dinamarca. Como tal, a nossa viagem por Christiania foi especial porque tinhamos guias locais que nos c
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Curiosa como sou, fui reparando que havia mais do que a droga nas bancas e alguns dos pormenores eram menos desagradáveis do que poderiam parecer à primeira vista. Bom, mas isto foi em 2001 e o relato feito pelo jornalista é de agora. Muita água passou debaixo da ponte...
Falta-me ainda dizer que, nessa noite, fomos a um restaurante (naquela época não era café) que era a coqueluche dos dinamarqueses e posso garantir que fomos muito bem atendidas. O empregado era liiiiiindo e uma simpatia. E todas as tradições foram quebradas: se os dinamarqueses, num restaurante, não ocupam as mesas mais do que o tempo estritamente necessário para a refeição, nós fomos ficando na conversa; se cada dinamarquês pede a sua sobremesa e não há qualquer partilha de sabores, nós pedimos 3 sobremesas diferentes e 6 colheres. Resta dizer que , onde estão mulheres
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Este é um voltar atrás no tempo com uma recordação muito agradável, depois de 8 anos passados, e, claro, lá saiu o album das fotografias da prateleira para, pela milionésima vez, ver e rever aqueles momentos vividos na companhia de colegas/amigas, duas das quais voltarei a ver em Outubro, desta vez em Konya, Turquia.
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também quero ir...
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