terça-feira, dezembro 30, 2008
Feliz Ano Novo
Luís de Camões
Eu quero esquecer os erros dos anos velhos, quero cometer erros novos, ou, se pudesse escolher mesmo, eu queria era não cometer erros nenhuns.
Costuma dizer-se que é a bater com a cabeça que aprendemos, mas não sei se ainda terei muito mais paciência para continuar a bater com a cabeça ou a continuar a aprender com os meus erros. Há dias em que me sinto impotente para mudar alguma coisa, mas outros dias há, em que sinto uma força incrível , que me impele para a frente, só que... ... e ... ... cá estou eu ... ainda!
FELIZ ANO NOVO para todos.
"Para você ganhar belíssimo Ano Novo...
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependimento
pelas besteiras consumadas nem
parvamente acreditar que por decreto
da esperança a partir de Janeiro
as coisas mudem e seja claridade,
recompensa, justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e
gosto de pão matinal, direitos respeitados,
começando pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo que mereça
este nome, você, meu caro, tem de
merecê-lo, tem de fazê-lo novo,
Eu sei que não é fácil mas tente,
experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
dorme e espera desde sempre."
sábado, dezembro 27, 2008
sexta-feira, dezembro 26, 2008
Os olhos também comem...
Feliz Ano Novo.
terça-feira, dezembro 23, 2008
Ti Lena_Talasnal
Os CAVALOS já falam de mais um encontro e, dessa vez, será no Talasnal, num restaurantezinho amoroso, onde, em Outubro (como já falei antes) ,bebi uma cerveja que me soube às mil maravilhas. Toda aquela zona das Aldeias de Xisto tem um encanto especial.
Agora, só não sei quantas pessoas vão caber lá dentro...
domingo, dezembro 21, 2008
Recuso-me a deixar que me adiantem o tempo!
Já me acusam de andar saudosista em demasia, mas ainda lembro que, antigamente, o Natal era celebrado e falado em Dezembro, quanto muito, começávamos a tratar das coisas em Novembro. Agora, em Setembro ou Outubro, já só se ouve falar de Natal, já há montras arranjadas com enfeites da época e, na tv, a criançada já é "bombardeada", desde cedo, com os brinquedos para pedir ao Pai Natal. Quando chegamos a Dezembro, andamos cansados, atolados de Natal por todo o lado e por isso o espírito deixou de ser o que era. Consumismo, consumismo, consumismo... E a tal magia?
Bom, mas hoje senti que me saltou a tampa!
Então, mas as "Janeiras" já não são em Janeiro?
Eu explico.
No telejornal da SIC, houve uma reportagem feita em Penalva, mostrando o grupo de "janeireiros" que visitaram as casas e um lar de idosos. Que me desculpem, mas, a não ser que receassem que os ditos idosos não chegassem a Janeiro, não encontro explicação para as Janeiras serem cantadas ainda mesmo antes do Natal. Será que me está a escapar alguma coisa?
Eu queixo-me constantemente que o tempo, qual a fina areia do deserto, desliza por entre os nossos dedos, ou seja, pela nossa vida, sem que o consigamos travar. Mas isto já é demasiado! Recuso-me a deixar que me adiantem o tempo!
sábado, dezembro 20, 2008
Revivalismo
É engraçado como estamos numa época de revivalismo e, na tv, vamos recordando coisas que aconteceram há tanto tempo. O programa de Catarina Furtado, "A Minha Geração", acaba por transmitir a informação do que foram aqueles anos e, para quem ainda era pequeno ou não estava tão alertado para o que se passava então, acaba por ser uma hipótese para um início de pesquisa sobre o que nós ou os nossos pais viveram.
Querem um melhor exemplo do que a música dos ABBA que agora nos faz vibrar? Bom, "nos" a nós, quarentinhas ou cinquentinhas ou sessentinhas, que sentimos as cócegas na planta dos pés, com uma vontade enorme de saltar das cadeiras e dar uns pulitos em forma de Meryl Streep e das amigas.
É bem certo que naqueles tempos se faziam coisas incríveis e a prova é que elas continuam aí. E melhor de tudo, é que os nossos jovens gostam e reconhecem o valor das coisas dos cotas.
sexta-feira, dezembro 19, 2008
S.O.S
Where are those happy days?
They seem so hard to find
I try to reach for you
But you have closed your mind
Whatever happened to our love?
I wish I understood
It used to be so nice
It used to be so good
So when you're near me
Darling can't you hear me?
S.O.S
The love you gave me
Nothing else can save me
S.O.S
When you're gone
How can I even try to go on?
When you're gone
Though I try, how can I carry on?
You seem so far away
Though you are standing near
You made me feel alive
But something died I fear
I really tried to make it out
I wish I understood
What happened to our love
It used to be so good
So when you're near me
Darling can't you hear me
S.O.S
And the love you gave me
Nothing else can save me
S.O.S
When you're gone
How can I even try to go on?
When you're gone
Though I try, how can I carry on?
When you're gone
How can I even try to go on?
Tempo
quinta-feira, dezembro 18, 2008
Natal
Mal o ano começa, os dias vão passando sem darmos conta e logo chega o frio e o 25 de Dezembro está aí.
Será que posso confessar uma coisa?
Já há alguns anos que o Natal não tem o mesmo significado para mim. E parece que cada vez é pior.
Quando era pequena, adorava sair para a Missa do Galo com os meus pais, pois sabia que, quando chegássemos a casa, na chaminé estaria, pelo menos, um presente (bom, havia sempre mais um ou dois) no meu sapato. Naquele tempo era assim: era o nosso sapato que ia para a chaminé, junto do fogão.
Lembro, principalmente, quando eu tinha 4 anos, e o meu presente foi um "chorão", daqueles de braços abertos, cabelos louros, imitando um bebé. Segundo o que a minha mãe contou, eu fiquei de tal maneira contente, que ela teve medo que me acontecesse alguma coisa. Parecia que eu nem respirava de emoção. Mas as coisas ainda não tinham acabado. Ainda havia outra surpresa: um carrinho para passear o "chorão" e aí rebentei. Agarrei-me à minha mãe e disse " A minha mamã é muito minha amiga! Deu-me um chorão e um carrinho! A minha mamã gosta tanto de mim!!" (quantas vezes ouvi a minha mãe a contar esta história...).
E ainda hoje eu tenho esse boneco, vestido com um babygrow que foi do meu filho e gosto de olhar e recordar.
Mas o tempo passou e a verdade veio à tona: não havia Menino Jesus nem Pai Natal e a magia desapareceu.
Na minha casa, não sabíamos quem dava os presentes, não íamos ao Supermercado com os pais comprar os presentes e a magia existia mesmo. Era uma sensação muito boa, que tentei transmitir aos meus filhos enquanto foi possível. E com eles voltou um pouco do Natal que eu conhecera com os meus pais. Nunca houve presentes debaixo da árvore de Natal, duas ou três semanas antes do dia; faziam listas de pedidos, com desenhos, para mandar para o Pai Natal; eram distraídos enquanto o Pai Natal tocava à porta e saia a correr sem realmente ser visto, deixando, então os presentes para cada um. E aí era a alegria total, a falta de ar perante a surpresa dos embrulhos que surgem junto da árvore, o rasgar dos papéis para descobrirem o que lhes era oferecido.
Só que essa magia também desapareceu e agora já cada um escolhe no catálogo do Expresso ou na net, aquilo que querem. E vão aos Centros Comerciais ver o modelo do telemóvel ou do portátil...
E é uma correria desenfreada para comprar, comprar, comprar... (Recuso!
Definitivamente, esta não é a minha época preferida, embora goste de desejar um Bom Natal e Próspero Ano Novo a todos os meus amigos. E desejo mesmo!
domingo, dezembro 14, 2008
Luzinha ao fundo do túnel
quinta-feira, dezembro 11, 2008
Paris
Bom, esta expressão "por mais que visite" é um pouco exagerada, pois, na verdade, só lá estive 3 vezes. Mas se alguma vez voltar a ter a oportunidade, lá vou eu de mala a tiracolo.
Na realidade, para Paris ou para qualquer outro destino. VIAJAR é o meu lema de vida, ainda que difícil de concretizar, por questões económicas. Família de 4 não é fácil.
Mas o que despoletou este poste, além do tal email, foi uma imagem que encontrei num blog e que achei giríssima. Informei o seu "dono" que a guardei e aqui a partilho com quem possa gostar deste tipo de trabalho.
quarta-feira, dezembro 10, 2008
60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos
Este ano estamos a "descansar" e faço parte da equipa da Biblioteca da escola.
De qualquer maneira, queria deixar aqui um pequeno contributo para relembrar este dia tão importante, quando fazem 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Em 1948, numa assembleia Geral das Nações Unidas, foi proclamado o documento composto por 30 artigos que, de uma forma abrangente, visam garantir os direitos a uma vida com dignidade, independentemente de credo, cultura, convicções políticas, etc, a todos os seres humanos. O seu carácter abrangente, tem por finalidade assegurar os direitos civis e sociais dos cidadãos em todo o mundo.
(Rui Felício deixou este comentário, que eu acho que deverá ser colocado neste espaço da mensagem)
Esta Declaração é a magna carta universal das regras de convivência que as actuais civilizações adoptam.
Parecem coisas simples. Parece apenas o enunciado de direitos que hoje em dia nenhuma pessoa civilizada e de bem questiona.
São tão indiscutiveis que podemos ser levados a pensar que o formalismo desta Declaração seria inutil.
Mas a Hitsória mostra-nos o contrário. Até à Segunda Guerra Mundial muitos dos direitos hoje inquestionáveis eram quotidianamente infringidos e as pessoas nem por isso condenavam essas infracções, por tão correntes que eram.
Ainda bem que dos vencedores da Guerra e por causa dela, saiu este consenso de enunciação de direitos. Há males que vêm por bem...
Infelizmente, todos o sabemos, o respeito por esta magna carta ainda está longe de ser completo em muitas regiões do Mundo e mesmo nos Paises ditos civilizados ainda há largas franjas que desrespeitam tais principios universais.
Nunca é demais lutar pela sua aplicação completa e sem restrições em toda a parte!
Rui Felício
terça-feira, dezembro 09, 2008
AS COISAS BOAS DA VIDA
2. Rir tanto até que as faces doam.
3. Um chuveiro quente num Inverno frio.
4. Um supermercado sem filas nas caixas.
5. Um olhar especial.
6. Receber correio (pode ser electrónico.....)
7. Conduzir numa estrada linda.
8. Ouvir a nossa música preferida no rádio.
9. Ficar na cama a ouvir a chuva cair lá fora.
10. Toalhas quentes acabadas de serem engomadas...
11. Encontrar a camisola que se quer em saldo a metade do preço.
12. Batido de chocolate (baunilha ou morango).
13. Uma chamada de longa distância.
14. Um banho de espuma.
15...Rir baixinho.
16. Uma boa conversa.
17. A praia.
18. Encontrar uma nota de 20 euros no casaco pendurado desde o último Inverno.
19. Rir-se de si mesmo.
20. Chamadas à meia-noite que duram horas.
21. Correr entre os jactos de água de um aspersor.
22. Rir por nenhuma razão especial.
23. Alguém que te diz que és o máximo.
24. Rir de uma anedota que vem à memória.
25. Amigos.
26. Ouvir acidentalmente alguém dizer bem de nós.
27. Acordar e verificar que ainda há algumas horas para continuar a dormir.
28. O primeiro beijo (ou mesmo o primeiro com novo parceiro).
29. Fazer novos amigos ou passar o tempo com os velhos.
30. Brincar com um cachorrinho.
31. Haver alguém a mexer-te no cabelo.
32. Belos sonhos.
33. Chocolate quente.
34. Fazer-se à estrada com os amigos.
35. Balancear-se num balancé.
36. Embrulhar presentes sob a árvore de Natal comendo chocolates e bebendo a bebida favorita.
37. Letra de canções na capa do CD para podermos cantá-las sem nos sentirmos estúpidos.
38. Ir a um bom concerto.
39. Trocar um olhar com um belo/a desconhecido/a.
40. Ganhar um jogo renhido.
41. Fazer bolachas de chocolate.
42. Receber de amigos biscoitos feitos em casa.
43. Passar tempo com amigos íntimos.
44. Ver o sorriso e ouvir as gargalhadas dos amigos.
45. Andar de mão dada com quem gostamos.
46. Encontrar por acaso um velho amigo e ver que algumas coisas
(boas ou más) nunca mudam.
47. Patinar sem cair.
48. Observar o contentamento de alguem que está a abrir um presente que lhe ofereceste.
49. Ver o nascer do sol.
50. Levantar-se da cama todas as manhãs e agradecer outro belo dia.
(in, email)
segunda-feira, dezembro 08, 2008
Zico
É engraçado que todos na família querem ter um cão, mas, depois, o trabalho "pesado" sobra sempre para o mesmo, quer dizer, para a mesma.
O que vale é que eu adoro este canito e vou deixando cair no esquecimento os momentos em que os aspectos escatológicos me tiram do sério. Ainda que a maior incompatibilidade seja entre cão e flores. Aí, as coisas são mais difíceis e só depois de respirar muito fundo e pensar que estava na altura de mudar as minhas plantas, é que consigo olhar de frente pró animalito.
Agora, que já estou aqui sentadinha, olho para aquele focinho "trafulha", aquelas orelhas em riste e só me apetece fazer-lhe festinhas e mais festinhas.
Raio do canito! Tem-nos completamente dependentes e só pensamos como seria triste se o Zico não existisse nas nossas vidas
domingo, dezembro 07, 2008
Havia sardinhas de escabeche
Não foram enguias (como será no dia 13, em Vagos, para os CAVALOS), mas havia sardinhas de escabeche, que estavam uma maravilha!
Este foi o fim de semana do encontro de velhos amigos e, ao mesmo tempo, a celebração do sexagésimo aniversário do nosso amigo António Ramos, da Figueira da Foz.
Só foi pena que o tempo estivesse tão chuvoso..
Não éramos muitos, até porque faltaram alguns que faziam parte do grupo, mas, como se costuma dizer, éramos bons.
E boa foi a sensação de perceber que, apesar de terem passado mais de dez anos, a conversa fluía como se tivéssemos estado todos juntos no Briosa, como dantes fazíamos quase todos os sábados.
A vida encarregou-se de nos separar e cada um foi para seu lado e o contacto ficou suspenso... Mas o António arranjou uma maneira de nos juntar de novo e... foi óptimo!
Conversámos, recordámos tantas coisas, rimos das tantas coisas giras que fizemos pelas ruas do Casino, lembrámos os nossos jantares de aniversário nas tascas junto da Faculdade de Letras... Nem a presença dos filhotes nos fizeram refrear as lembranças e só lamentámos que não estivessem todos.
A partir de agora não nos podemos deixar cair no esquecimento e temos de fazer deste encontro o primeiro de muitos. Há muita coisa boa para viver e para partilhar.
Mas ontem estivemos em Coimbra e foi muito bom andar por aquelas ruas cheias de iluminações natalícias.
E a saudade apertou mais um bocadinho...
(se não conseguirem ver à primeira, não desistam)
quarta-feira, dezembro 03, 2008
Piódão
Selo "Blog Simpático"
O Selo Blog Simpático foi oferecido pelo amigo Gilbamar. “Este selo tem como objetivo premiar blogs que considerem simpáticos, ou seja, agradáveis, graciosos e interessantes.”(Ricardo N.)
Regras deste selo criadas pelo autor:
1. Devem repassar este selo a, pelo menos, cinco blogs que considerem simpáticos;
2. Quando repassarem o selo devem incluir no texto um link (referência) para o post original;
3. Devem continuar a visitar o «Golfinho Alegre» com freqüência. Repasso este selo para os seguintes blogs amigos:
segunda-feira, dezembro 01, 2008
Gastrossexual
GASTROSSEXUAL
(adj.) Aquele (homem) que, sendo apaixonado pela gastronomia, seduz cozinhando.
Surge assim a categoria dos gastrossexuais, que teria o seguinte perfil:
- Homens entre 25 e 44 anos
- bem-sucedidos e
- apaixonados por culinária do mundo todo.
- Como hobby, para se actualizarem.
- Para serem elogiados, gostam de exibir as habilidades.
- Para impressionar namoradas ou ainda como arma de sedução.
Que maravilha!!!!!!!
Eu sei que nós não precisamos de ser classificadas e sempre fomos tudo aquilo que agora serve para enaltecer os homens.
Mas por acaso sinto curiosidade.
A mulher, a quem sempre foi impingida a "sabedoria popular" de que é pelo estômago que se apanham os homens, e que sempre fez tudo para ter uma mesa bonita, com os melhores manjares, os doces, os vinhos, as velas... como se chamarão elas? Donas de casa perfeitas? As eficientes? ou... nem me atrevo a completar!
É engraçado como, hoje em dia o homem tem de ser sobrevalorizado por aquilo que a mulher sempre fez. Enquanto que o que a mulher faz é tido como senso comum, como dado adquirido... (rsrsrs...)