sábado, março 07, 2009

Rota da Lampreia

Finalmente chegou o dia e lá fomos para Coimbra.
Eu ia cheia de entusiasmo, o Rafael um pouco menos, mas é compreensível: não conhecia ninguém, estudou em Lisboa. Coimbra, ainda que já esteja enraizada nele, bem como a Académica, apenas entrou no seu universo há cerca de 20 anos, quando as coisas se tornaram sérias entre nós. Só que, felizmente ,é uma pessoa que sempre me acompanhou nos meandros por onde andei e, por isso, não foi sacrifício acompanhar-me... mais uma vez.
Quem me conhece, sabe, perfeitamente, que não foi a lampreia, nem o cabrito ou a chanfana, que me levaram ao encontro, mas a possibilidade de conhecer o pessoal que faz parte do blog Cavalo Selvagem, alguns dos quais, como já disse anteriormente, conhecia do meu tempo de meninice e juventude e das mesas do Samambaia.
O grupo era enorme e a alegria de se reencontrarem transbordava pelo ar.
No início ia um pouco tremeliques. Não conhecia pessoalmente ninguém, mas logo houve quem me reconhecesse e daqui e dali ouvia-se "Tu és a Romicas?", e rapidamente comecei a sentir-me mais à vontade.
O almoço decorreu num ambiente formidável, de alegria pelo reencontro de pessoas que voltam a ver-se, depois de muitos anos de silêncio e afastamento. E foi giríssimo ouvir as histórias incríveis, que uns e outros iam contando, incluindo este ou aquele nas suas aventuras de juventude. Além de, claro, não poder esquecer a alegria contagiante e permanente do Tó Ferrão que, desculpem, deve usar pilhas Duracell. Tem uma vivacidade... E mais não conto! Fica no segredo de quem lá esteve... (A propósito, o Rafael acha que ele tem razão, pois também já se rendeu à causa das Sloggy, que considera ser mais macias e suaves!)
E, claro, não podia deixar de fazer referência ao encontro com a minha professora de Educação Física, Gina Faustino, que iria reconhecer em qualquer lado. Continua com a mesma expressão no olhar. E também o Rui Felício, que, tão amavelmente, vai passando por aqui, deixando a sua marca inconfundível nas palavras que escreve. E não esquecendo do Alfredo e da Daisy, com as histórias das sua viagens e das maravilhosas fotografias e flores; o Quito e a mulher que têm a melhor farmácia de... (mil desculpas, que não me lembro!); O velho Apache que ganhou a camisola do Vitor Gamito, oferecida pelo Falcão; e tantos outros que agora já vou ligando as caras aos nomes.
Coimbra tornou-se muito mais presente desde que visito o blog dos Cavalos e dos Apaches e fico bem feliz por ser do Bairro e poder pertencer a um grupo de gente que não se deixa abater por nada e continua a gerar vivências boas, como esta em que participei hoje.
Bem hajam!

1 comentário:

  1. A presença da Romicas no almoço de Penacova foi o definitivo culminar de uma interligação geracional de gentes do Bairro e de Coimbra, unidos pelo mesmo amor à cidade inesquecivel de todos nós.

    A sua irradiante simpatia desfez quaisquer constrangimentos que pudessem existir.

    O seu aparecimento constituiu sem nenhuma dúvida um dos pontos altos do almoço.

    Rui Felicio

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