"Enterrem a vossa raiva, porque a vida é curta", li no jornal A Bola, referente ao jogo da semana passada, e o certo é que isto se aplica a toda a nossa vida. Mas, que às vezes é difícil, isso é!
Nunca me considerei uma pessoa de preconceitos, tenho uma mente aberta para tudo o que vai surgindo no dia-a-dia e consigo acompanhar o crescimento dos meus filhos, tentando não esquecer os tempos modernos em que vivemos (parece uma frase da série "Conta-me como foi..." ). Só que sou uma pessoa para quem o Sim é sim e o Não é não e custa-me aceitar que, agora, isso se resuma a "Nim" ou "São". Tudo é permitido, tudo parece ser certo e as consequências dos actos de quem pratica as acções parecem não interessar a ninguém.
Ultimamente, parece que o mundo anda todo doido e todos os dias aparecem notícias sobre as loucuras que as pessoas fazem e/ou pensam.
Já anteriormente referi a situação monstruosa de uma criança de nove anos estar grávida de gémeos e de como, quem a tentou proteger, ter estado no "perigo" de ser excomungado pelo Bispo, sem sequer se pôr em causa o violador da dita criança. Dias mais tarde, sabe-se que o Papa, em África, num dos países onde há mais casos de SIDA, rejeitou o preservativo como forma de prevenção a um dos maiores flagelos do nosso mundo. Como se, o facto de ser a entidade máxima da Igreja, lhe desse toda a razão. Claro que o povo não vive fechado em quatro paredes, como parece ser o caso de Sua Eminência, e logo as opiniões se fizeram ouvir.
E as aberrações continuam a surgir todos os dias...
Mas hoje, para mim foi a gota d'água: há mais um "pai" grávido, desta vez em Espanha. O primeiro caso já me custou um pouco a engolir, mas agora já começa a ser demasiado.
Em que direcção estamos a seguir? Quais serão os valores que vão restar daqui a alguns anos? Que vamos nós deixar aos nossos filhos e aos nossos netos? Que tudo é possível e que podemos pisar tudo e todos, sem regras, sem valores morais, sem nada?
Quando alguém faz a sua escolha de vida, mudando de sexo, tornando-se numa pessoa diferente do que era, deverá assumir essa mudança e viver em conformidade com a sua opção. É um direito que todos temos, seja sobre que assunto for, desde que essa liberdade de escolha não interfira na vida de terceiros. Só que, o que está a acontecer, interfere, e de forma muito séria e grave, na vida de alguém que está para aparecer no mundo, e que, no futuro, poderá vir a sofrer na pele, as consequências de quem não pensou nos seus actos.
Todos os dias ouvimos sobre actos violentos de gente que não aceita a diferença. Como será a vida de uma criança gerada pelo "pai", que afinal acaba por ser a mãe, mas que usa calças e barba na cara? Como irá (ão) essa(s) criança(s) reagir quando, na escola, lhes falarem tudo isto na cara?
Será que, no mundo em que vivemos, os pais destas crianças serão capazes de evitar que sofram da descriminação que parece tão certa?
Acreditem ou não, nem consegui jantar, depois de ouvir a notícia. Senti uma revolta tão grande por aquilo em que o mundo se está a tornar, que nem consegui engolir fosse o que fosse, por muito agradável que parecesse.
Qual será o próximo choque?
Nunca me considerei uma pessoa de preconceitos, tenho uma mente aberta para tudo o que vai surgindo no dia-a-dia e consigo acompanhar o crescimento dos meus filhos, tentando não esquecer os tempos modernos em que vivemos (parece uma frase da série "Conta-me como foi..." ). Só que sou uma pessoa para quem o Sim é sim e o Não é não e custa-me aceitar que, agora, isso se resuma a "Nim" ou "São". Tudo é permitido, tudo parece ser certo e as consequências dos actos de quem pratica as acções parecem não interessar a ninguém.
Ultimamente, parece que o mundo anda todo doido e todos os dias aparecem notícias sobre as loucuras que as pessoas fazem e/ou pensam.
Já anteriormente referi a situação monstruosa de uma criança de nove anos estar grávida de gémeos e de como, quem a tentou proteger, ter estado no "perigo" de ser excomungado pelo Bispo, sem sequer se pôr em causa o violador da dita criança. Dias mais tarde, sabe-se que o Papa, em África, num dos países onde há mais casos de SIDA, rejeitou o preservativo como forma de prevenção a um dos maiores flagelos do nosso mundo. Como se, o facto de ser a entidade máxima da Igreja, lhe desse toda a razão. Claro que o povo não vive fechado em quatro paredes, como parece ser o caso de Sua Eminência, e logo as opiniões se fizeram ouvir.
E as aberrações continuam a surgir todos os dias...
Mas hoje, para mim foi a gota d'água: há mais um "pai" grávido, desta vez em Espanha. O primeiro caso já me custou um pouco a engolir, mas agora já começa a ser demasiado.
Em que direcção estamos a seguir? Quais serão os valores que vão restar daqui a alguns anos? Que vamos nós deixar aos nossos filhos e aos nossos netos? Que tudo é possível e que podemos pisar tudo e todos, sem regras, sem valores morais, sem nada?
Quando alguém faz a sua escolha de vida, mudando de sexo, tornando-se numa pessoa diferente do que era, deverá assumir essa mudança e viver em conformidade com a sua opção. É um direito que todos temos, seja sobre que assunto for, desde que essa liberdade de escolha não interfira na vida de terceiros. Só que, o que está a acontecer, interfere, e de forma muito séria e grave, na vida de alguém que está para aparecer no mundo, e que, no futuro, poderá vir a sofrer na pele, as consequências de quem não pensou nos seus actos.
Todos os dias ouvimos sobre actos violentos de gente que não aceita a diferença. Como será a vida de uma criança gerada pelo "pai", que afinal acaba por ser a mãe, mas que usa calças e barba na cara? Como irá (ão) essa(s) criança(s) reagir quando, na escola, lhes falarem tudo isto na cara?
Será que, no mundo em que vivemos, os pais destas crianças serão capazes de evitar que sofram da descriminação que parece tão certa?
Acreditem ou não, nem consegui jantar, depois de ouvir a notícia. Senti uma revolta tão grande por aquilo em que o mundo se está a tornar, que nem consegui engolir fosse o que fosse, por muito agradável que parecesse.
Qual será o próximo choque?