sexta-feira, dezembro 31, 2010
Feliz ano 2011!!!
domingo, dezembro 26, 2010
A CENA (REAL) QUE MARCOU O FILME
O resto pode-se ver no vídeo.
Atentem para alguns detalhes:
- O garoto é verdadeiramente um autista;
- Ele não estava nos planos do filme;
- A alegria do pai curtindo o duelo dos banjos... dançando;
- A felicidade da mãe captada numa janela da casa; e...
- A reacção autêntica de um autista quando o actor músico quer cumprimentá-lo.
Vale a pena o duelo, a beleza do momento e, mais que tudo, a alegria do garoto.
A sua expressão. No início está distante, mas, à medida que toca o seu banjo, ele cresce com a música e vai deixando-se levar por ela, até transformar a sua expressão num sorriso contagiante, transmitindo a todos a sua alegria.
A alegria de um autista, que é resgatada por alguns momentos, graças a um violão forasteiro.
O garoto brilha, cresce e exibe o sorriso preso nas dobras da sua deficiência, que a magia da música traz à superfície.
Depois, ele volta para dentro de si, deixando a sua parcela de belezaeternizada "por acaso" no filme " Deliverance " (Ano: 1972)."
sexta-feira, dezembro 24, 2010
segunda-feira, dezembro 20, 2010
A Felicidade
“ A Felicidade é a estação intermédia entre a carência e o excesso.”
Quem viu a Grande Reportagem da Sic, ontem, após o Telejornal, sobre uma família de portugueses na Noruega, sabe o que esta frase quer dizer.
Também é certo que não é preciso viver na Noruega para que essa frase faça sentido, mas, infelizmente, cada vez mais, este pensamento se afasta do pensamento das pessoas. Comprar mais e melhor do que o vizinho tem, parece ser o lema de muita gente.
Ver imagens sobre a Noruega, como sempre acontece quando as reportagens incidem sobre algum local onde já estive, fez-me “voltar” àquelas terras longínquas e de que eu tanto gostei. E lá vieram as recordações e lá voltaram as milhentas fotografias…
Mesmo para quem gosta de viajar, como eu gosto, há sempre os locais favoritos e as terras norueguesas fazem parte da minha lista: os amigos, os fiordes, as paisagens, o sol da meia-noite, a aurora boreal, as casinhas típicas, pintadas de vermelho, a simplicidade da vida vivida por alguém que tem tudo o que precisa e que, nos fins-de-semana, ajuda o vizinho a melhorar a cozinha ou a casa-de-banho, ou que, muito simplesmente, partilha a preparação da festa do casamento da filha do vizinho, no barracão comunitário (também construído por todos).
Imagine-se o que é fazer um churrasco na neve… vestidos com kispos bem quentes.
Imagine-se o que é uma colorida marinada onde estão mergulhadas postas de salmão, que, só de olhar para elas, nos fazem crescer água na boca…
Imagine-se o que é andar na rua, às duas da manhã, com a luz do dia…
Só não gosto de imaginar o reverso da medalha: os dias em que não há a luz do dia. Gosto muito do Sol e esse, sim, seria um problema. Tal como a flor que tem o mesmo nome, também eu preciso de sol para me sentir viva e bem disposta.
Recordações felizes…
Que saudades…
sábado, dezembro 18, 2010
As coisas boas da vida
- 1. Apaixonar-se.
2. Rir tanto até que as faces doam.
3. Um chuveiro quente num Inverno frio.
4. Um supermercado sem filas nas caixas.
5. Um olhar especial.
6. Receber correio (pode ser electrónico.....)
7. Conduzir numa estrada linda.
8. Ouvir a nossa música preferida no rádio.
9. Ficar na cama a ouvir a chuva cair lá fora.
10. Toalhas quentes acabadas de serem engomadas...
11. Encontrar a camisola que se quer em saldo a metade do preço.
12. Batido de chocolate (baunilha ou morango).
13. Uma chamada de longa distância.
14. Um banho de espuma.
15. Rir baixinho.
16. Uma boa conversa.
17. A praia.
18. Encontrar uma nota de 20 euros no casaco pendurado desde o último Inverno.
19. Rir-se de si mesmo.
20. Chamadas à meia-noite que duram horas.
21. Correr entre os jactos de água de um aspersor.
22. Rir por nenhuma razão especial.
23. Alguém que te diz que és o máximo.
24. Rir de uma anedota que vem à memória.
25. Amigos.
26. Ouvir acidentalmente alguém dizer bem de nós.
27. Acordar e verificar que ainda há algumas horas para continuar a dormir.
28. O primeiro beijo (ou mesmo o primeiro com novo parceiro).
29. Fazer novos amigos ou passar o tempo com os velhos.
30. Brincar com um cachorrinho.
31. Haver alguém a mexer-te no cabelo.
32. Belos sonhos.
33. Chocolate quente.
34. Fazer-se à estrada com os amigos.
35. Balancear-se num balancé.
36. Embrulhar presentes sob a árvore de Natal comendo chocolates e bebendo a
bebida favorita.
37. Letra de canções na capa do CD para podermos cantá-las sem nos sentir estúpidos.
38. Ir a um bom concerto.
39. Trocar um olhar com um belo/a desconhecido/a.
40. Ganhar um jogo renhido.
41. Fazer bolachas de chocolate.
42. Receber de amigos biscoitos feitos em casa.
43. Passar tempo com amigos íntimos.
44. Ver o sorriso e ouvir as gargalhadas dos amigos.
45. Andar de mão dada com quem gostamos.
46. Encontrar por acaso um velho amigo e ver que algumas coisas ( boas ou
más) nunca mudam.
47. Patinar sem cair.
48. Observar o contentamento de alguem que está a abrir um presente que lhe
ofereceste.
49. Ver o nascer do sol.
50. Levantar-se da cama todas as manhãs e agradecer outro belo dia.
51. E ver a tua cara a ler esta mensagem.
domingo, dezembro 12, 2010
Feliz Natal - Amigo Secreto 2010
Bom, mas tudo isto para agradecer à minha nova amiga virtual (quem sabe se um dia não nos poderemos conhecer frente a frente...), pelo cuidado que teve em me mandar o que eu creio ser uma espécie de Bíblia da cozinha brasileira, e pelo carinho manifestado na mensagem escrita.
Neyme, muito obrigada e um grande beijinho deste lado do oceano, na certeza de que estará sempre presente na minha cozinha e na minha estima.
domingo, dezembro 05, 2010
Por que razão concordo com o Ramiro Marques...
Exposição no CAC - Sete Sóis Sete Luas
Mais uma exposição no CAC de Ponte de Sor, e também, mais uma vez, de um artista italiano ligado ao Sete Sóis Sete Luas.
Paolo Grigò já esteve na cidade há seis anos, aquando da colocação da Porta do Sol, no antigo Largo da Feira, hoje transformado num amplo espaço com dois lagos e respetivos repuxos, um local onde as crianças têm espaço para brincar e onde se pode passear calmamente.
No dia 1 dezembro, há precisamente 4 dias, enquanto passeava com o Zico, ao passar perto da Porta do Sol, tive a oportunidade de ver o artista a trabalhar e até trocar algumas palavras. Daí que possa falar da sua simpatia.
Hoje, na inauguração da exposição, compreendi, finalmente, a razão por que aquela escultura, a Porta do Sol, foi colocada naquele espaço e o seu significado.
Do artista, Paolo Grigò, além da minha própria opinião de ser uma pessoa simpática, nada como aqueles artistas de “nariz impinado”, que trabalhou num workshop com alunos de uma turma de 5º ano da nossa escola, num ambiente agradável, sabe-se que “é diplomado pelo Istituto Statale D'Arte di Cascina; prosseguiu os seus estudos frequentando o curso académico de gravura, retrato e nu. Sendo seu pai, escultor, também contribuiu para aprender as técnicas desta disciplina.
A sua carreira artística começou em 1971, tendo participado em exposições colectivas, nacionais e internacionais. Desde o início, a partir da década de setenta, até à sua última apresentação, mostra-nos como a reflexão do artista é orientada para os temas da atualidade: paz, democracia, a integração entre as culturas.
O percurso artístico de Grigò nunca foi separado dos eventos sócio-políticos, da problematização do papel da cultura e do progresso intelectual da sociedade civil. O trabalho de Grigò conhecido internacionalmente, interpreta o momento histórico com a consciência do drama da humanidade.
Realizou importantes exposições individuais de pintura, escultura e gráfica em Itália, França, Portugal e Estados Unidos da América. Grigò ilustrou livros de poesia, criou capas de revistas e livros. Muitas das suas esculturas estão em edifícios públicos, igrejas e praças italianas, em Portugal, Cabo Verde, França e Espanha.” (retirado aqui)
Da sua exposição, estes são os trabalhos que prefiro, talvez pelas cores quentes, tal como ele próprio diz, as cores do Alentejo. Estas imagens não fazem jus ao trabalho de Paolo Grigò, por isso aconselho a que visitem o CAC de Ponte de Sor e vejam com os vossos próprios olhos.
Nido con Carte, 2010
Danza con Kimono, 2010