Adolescência, Psicologia e Direitos Humanos
"Quando um adolescente perante as sucessivas recusas do adulto em ceder aos seus pedidos, continua a insistir, o que pretende é que o adulto não ceda. O seu objectivo é perceber se tem à frente um adulto suficientemente seguro de si mesmo, que aguente e compense a sua insegurança. Esta foi uma das coisas mais importantes que aprendi na profissionalização em serviço, na disciplina de Psicologia, este teste a que os adultos são sujeitados sem muitas vezes darem por isso.
Para que o crescimento sadio de uma criança e de um jovem possa ter possibilidade de acontecer, o mundo não pode ser colocado ao seu nível, muito pelo contrário – o papel do educador é levar à criança e ao jovem, à medida do seu entendimento, a riqueza do mundo em que vive, sabendo contudo, que esse mundo está continuamente a ser descoberto e que é uma dinâmica constante.
Colocar limites à criança e ao jovem, ser exigente com as suas posturas e as suas responsabilidades, ao contrário do que se possa pensar, é dar-lhes o direito de crescerem com segurança, com amor, com autonomia, com equilíbrio e de, assim, mais probabilidade terem de construírem um futuro do qual se orgulhem e no qual se possam rever. Colocar limites à criança e ao jovem é também uma forma de acreditar que conseguem ir mais longe!" (in ProfBlog)
E eu também acho. Os miúdos com limites são os que seguem com confiança neles mesmos; são seguros e sabem que têm de lutar por aquilo que querem; infelizmente a maioria dos pais ainda não entendeu isso e acham que é precisamente o contrário; deixá-los agir como reizinhos é que vai fazer deles pessoas confiantes, pois sempre conseguiram levar a deles avante e pt tasmbém vão conseguir fazer isso com a vida.. Puro engano! Beijinhos
ResponderEliminarEmília
Regras e disciplina são fundamentais...
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