sexta-feira, julho 30, 2010

António Feio morreu.


Devia ser proibido sofrer tanto para se ter um desfecho destes.

sexta-feira, julho 23, 2010

O TEMPO passa para todos...


O TEMPO passa para todos... mesmo para os nossos heróis!

Ainda há poucas noites (sim, porque agora os filmes para crianças passam fora de horas) passou na TV o famosíssimo e giríssimo "Quem tramou Roger Rabbit?", com o seu mundo da BD e a belíssima Jessica Rabbit.
Mas a realidade é que o TEMPO PASSA PARA TODOS!!!


[ A Barbie fez 51 anos]

[ O PIU PIU já vai nos 60 e...]

[Superman]
[Thor]
[Hulk]
[Mulher Maravilha]
[Batman e Robin]
[Spiderman]

A vida é curta, quebre regras, perdoe rapidamente,
beije lentamente, ame de verdade, ria descontroladamente,
e nunca pare de sorrir, por mais estranho que seja o motivo.

E lembre-se que não há prazer sem riscos.

A vida pode não ser a festa que esperávamos, mas uma vez que estamos aqui, temos que comemorar!!!

Aprecie...

domingo, julho 18, 2010

Que qualidades um director deve ter?

Não resisto a partilhar este poste do ProfBlog.
Até porque há gente a mais que não sabe responder ou, muito simplesmente, não o sabe ser.

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Que qualidades um director deve ter?

"A liderança escolar depende, em primeiro lugar, do director. Um bom líder faz uma boa organização. Para se ser um bom director é preciso possuir várias qualidades humanas:

Saber ouvir os outros
Respeitar os outros
Mostrar firmeza quando necessário
Não desistir às primeiras contrariedades
Ser consistente e coerente nas decisões
Ser educado
Ser tolerante
Mas também é necessário possuir experiência de ensino e qualidades pedagógicas.

Gerir uma escola é muito diferente de gerir uma empresa. A escola é uma organização que trabalha com pessoas e produz bens intangíveis. Uma escola é eficaz quando é um local apropriado para transmitir conhecimentos. A escola não vende produtos que se possam medir e quantificar.

O director deve ser sempre um professor com larga experiência de ensino. A história profissional do director deve ter sido marcada pela excelência no ensino. Infelizmente, nem sempre isso acontece: há casos de directores que o são porque eram maus professores e quiseram fugir da sala de aula.

O director nunca deve abandonar por completo o ensino. Volta e meia deve partilhar aulas com colegas. O contacto do director com a sala de aula nunca deve ser quebrado. Os ingleses têm uma bela expressão para designar o director: head teacher. Ou seja, o líder dos outros professores."
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Isto faz-me lembrar a experiência que tive na Noruega (eu vivi-a, ninguém me contou), na escola onde estivemos a trabalhar com alunos de várias nacionalidades, inseridos num Projecto Comenius.
O Director (com um "D" maiúsculo), além de nos receber de forma bem informal, fazendo-nos sentir "em casa", esteve sempre presente em todas as actividades desenvolvidas pelos alunos e professores, ajudando em qualquer problema que surgisse. Não o fez a partir de um poleiro nem "abandalhou o sistema", como se costuma dizer. A sua presença e atitudes foram sempre de respeito e partilha de tudo o que a sua escola e a sua pessoa podiam proporcionar aos visitantes.
Soubemos, ainda, que, quando algum professor da escola falta, é ele, o Director, que o substitui, na maior parte dos casos. Embora não seja regra, acontece muito frequentemente, como medida de poupança, uma vez que, qualquer professor com horário completo que faça substituição, ganha esse tempo por inteiro.
Cá em Portugal, o director está num gabinete, muitas das vezes "alheio" à realidade da sua escola.

sábado, julho 17, 2010

Nenhum aluno conseguiu saltar do 8º para o 10º ano


Lembram-se como houve quem ficasse admirado com a ideia de alunos do 8º ano poderem fazer o exame que lhes daria acesso ao 10º ano?
Pois é, embora essa simples ideia desse volta aos nossos fígados, a verdade saiu como estava previsto: nenhum aluno passou!

Atenção, que não nos referíamos a bons alunos, que se distinguiriam pelo seu sucesso extraordinário...

A notícia saiu no Público e poderão lê-la também no ProfBlog.

quarta-feira, julho 14, 2010

Dia Europeo de la Opera en Pamplona. CORO "PREMIER ENSEMBLE" de AGAO


Ainda tenho esperança de um dia ser "apanhada" de surpresa numa coisa destas...

(Gravação feita em 18 de Maio de 2010)


Dia Europeo de la Opera en Pamplona. CORO "PREMIER ENSEMBLE" de AGAO

sábado, julho 10, 2010

Funny Courtship Dances Of Our Feathered Friends


A Natureza tem destas coisas maravilhosas...

quinta-feira, julho 08, 2010

Ao que nós chegámos...


Ao que nós chegámos...
"Antigamente", os filhos eram fruto do amor e da relação entre duas pessoas.
Agora, o dinheiro tudo paga e eis que as crianças SURGEM no mundo, sem sentir o que é amor da mãe e do pai.
Primeiro foi o Ricky Martin e os seus gémeos. Agora, o "menino bonito" ou "menino maravilha", Cristiano Ronaldo, APARECE com um filho, tal como se tivesse comprado mais um Ferrari. E a criança será muito amada pela família que tomará conta dele, porque o dinheiro tudo compra para se dar ao benjamim, e, entretanto, entre jogos e campeonatos, o papá "babado" aparecerá para lhe pegar ao colo.
Serei retrógrada? Se calhar... mas, felizmente, que os meus filhos nasceram porque nós os quisemos e muito amamos.

quarta-feira, julho 07, 2010

Em águas de Cabanas


Com todo este calor que, segundo parece, vai fazer-nos companhia neste verão, não gostariam de poder molhar os pézinhos nestas águas, entrar pelo mar dentro e dar uns valentes mergulhos até se sentirem refrescados?

Eu sei que daria tudo para poder estar nesta Praia de Cabanas, longa, calma, repousante...

Lá chegará o dia!


terça-feira, julho 06, 2010

Também acho!


Adolescência, Psicologia e Direitos Humanos

"Quando um adolescente perante as sucessivas recusas do adulto em ceder aos seus pedidos, continua a insistir, o que pretende é que o adulto não ceda. O seu objectivo é perceber se tem à frente um adulto suficientemente seguro de si mesmo, que aguente e compense a sua insegurança. Esta foi uma das coisas mais importantes que aprendi na profissionalização em serviço, na disciplina de Psicologia, este teste a que os adultos são sujeitados sem muitas vezes darem por isso.

Para que o crescimento sadio de uma criança e de um jovem possa ter possibilidade de acontecer, o mundo não pode ser colocado ao seu nível, muito pelo contrário – o papel do educador é levar à criança e ao jovem, à medida do seu entendimento, a riqueza do mundo em que vive, sabendo contudo, que esse mundo está continuamente a ser descoberto e que é uma dinâmica constante.

Colocar limites à criança e ao jovem, ser exigente com as suas posturas e as suas responsabilidades, ao contrário do que se possa pensar, é dar-lhes o direito de crescerem com segurança, com amor, com autonomia, com equilíbrio e de, assim, mais probabilidade terem de construírem um futuro do qual se orgulhem e no qual se possam rever. Colocar limites à criança e ao jovem é também uma forma de acreditar que conseguem ir mais longe!" (in ProfBlog)

sexta-feira, julho 02, 2010

Sequesso


Eu sei que este artigo já foi escrito em Março de 2008, mas o que Henrique Raposo escreveu naquela altura, prova duas coisas:

a) Continuamos a receber emails com assuntos de "há qu'anos atrás", como se fossem de ontem ou de hoje. Por isso, muito raramente encaminho daqueles que dizem "Repassa, por favor...";

b) Há assuntos que, de há um tempo a esta parte, continuam a ser notícia, a estar em cima do acontecimento, a ser válidos para a realidade que vivemos. Este é um deles!

"A pátria adora conversar sobre professores. A pátria, porém, n unca fala sobre educação. Portugal ainda não arranjou coragem para lidar com este facto : os alunos acabam o secundário sem saber escrever. Parece que os professores vão fazer uma 'marcha da indignação'. Pois muito bem. Eu também vou fazer uma marcha indignada. Vou descer a avenida com a seguinte tarja: 'os alunos portugueses conseguem tirar cursos superiores sem saber escrever'.

A coisa mais básica - saber escrever - deixou de ser relevante na escola portuguesa. De quem é a culpa? Dos professores? Certo. Do Ministério? Certo. Mas os principais culpados são os próprios pais. Mães e pais vivem obcecados com o culto decadente da psicologia infantil. Não se pode repreender o "menino" porque isso é excesso de autoridade, diz o psicólogo. Portanto, o petiz pode ser mal-educado para o professor. Não se pode dizer que o "menino" escreve mal porque isso pode afectar a sua auto-estima. Ou seja, o rapazola pode ser burro, desde que seja feliz. O professor não pode marcar trabalhos de casa porque o "menino" deve ter tempo para brincar. Genial: o "menino" pode ser preguiçoso, desde que jogue na consola. Ora, este tal "menino" não passa de um mostrengo mimado que não respeita professores e colegas. Mais: este mostrengo nunca reconhece os seus próprios erros; na sua cabeça, 'sexo' será sempre 'sequesso'. Neste mundo Peter Pan os erros não existem e as coisas até mudam de nome. O "menino" não escreve mal; o "menino" faz, isso sim, escrita criativa. O "menino" não sabe escrever a palavra 'recensão', mas é um Eça em potência.

Caro leitor, se quer culpar alguém pelo estado lastimável da educação, então, só tem uma coisa a fazer: olhe-se ao espelho. E, já agora, desmarque a próxima consulta do 'menino' no psicólogo. "