sexta-feira, maio 28, 2010

Finnsnes, Noruega

Há cinco anos fui, pela primeira vez, à Noruega, um dos países que eu mais queria visitar.
Já o disse antes, e repito, sinto uma enorme curiosidade por países "diferentes" de Portugal, quer por aspectos sociais, geográficos, ambientais...E se os Projectos Europeus têm como objectivos principais o desenvolvimento escolar, linguístico e cívico dos nossos alunos, a verdade é que também têm uma enorme importância para os professores que os acompanham. E eu sou um desses professores.

Os Projectos de Parcerias Comenius envolvem alunos e professores de váriso países europeus que se dispõem a trocar conhecimentos, gostos e vivências, na procura de uma identificação e comparação de culturas e valores europeus.

Desde pequena, no Parque de Campismo da Figueira da Foz, sempre procurei travar conhecimentos com o pessoal estrangeiro que por lá passava, não importando se sabia falar a língua deles ou se dizia palavars erradas ou se não sabia onde ficava a "Scotland" (situação real que ainda hoje me faz corar), apesar de já ter a obrigação de o saber.
Talvez, por isso mesmo, tenha enveredado por um curso de línguas, embora hoje esteja "reduzida" a ser professora de Língua Portuguesa.

O facilidade que tenho de falar algumas línguas e o agrado com que travo conhecimento com pessoas de outras nacionalidades, impeliram-me para os Projectos Europeus e tento transmitir tudo isto, tanto aos meus filhos aos meus alunos.

Já em Outubro estivemos em Konya, na Turquia e agora foi a vez de Finnsnes, na Noruega, bem lá no norte, acima do Círculo Polar Ártico. LINDO!

Para quem goste de muito movimento, muita gente, discotecas e barulho, não aconselho estas paragens. Agora, se a Natureza faz parte das suas preferências, se é capaz de ficar de boca aberta com a beleza da sua multiplicidade de cores, dos altos e baixos das montanhas e vales ou da imensidão calma dos fiordes, então este é o local certo para visitar.

No dia 19, alunos e professores saíram da escola em dois autocarros com três objectivos: visitar uma fábrica de transformação de peixe, incluindo o nosso famoso Bacalhau da Noruega, a "Trollândia" e... ver o sol da meia-noite. As primeiras já conhecia, embora houvesse novidades e quanto ao sol, fazia parte do meu imaginário, sem sequer fazer ideia da sensação que iria ter quando os dois ponteiros ficassem sobrepostos.

Pois foi esta maravilha que pude admirar dum sítio bem alto, onde podíamos ver a linha do horizonte, na qual o sol nunca mergulhou. Estávamos todos extasiados, ou pelo menos os "estrangeiros" que fizeram tudo para conseguirmos aguentar até àquela hora.


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