Continuo a arranjar as minhas duas mil e ... fotos, que tirei nas duas semanas em que estive fora e, por mais que falem e digam, o que é certo é que tenho viajado tudo de novo e, claro, já sinto saudades do que vi, aprendi e até do que comi.
Realmente eu tiro muitas fotos, mas é com muito prazer que o faço e sinto-me ainda melhor quando vejo e revejo TODAS de novo.Gosto de ver a imagem, a cor, o que fotografei; relembro o que me fez parar e porque foquei algum objecto que parecia insignificante ou porque teimo em fotografar árvores, que parecem todas iguais e céus com nuvens que nada parecem ter de diferente. Diz-se que cada maluco tem a sua mania e esta é a minha.
Mas, se tirei tantas fotografias, desta vez mais do que nas outras, foi, principalmente, para poder mostrar tudo ao Rafael que, nesta vez, ficou em casa. Entretanto, já muitas foram apagadas.
A Turquia, principalmente Konurlar e Istanbul, tocaram-me bastante, talvez por serem o oposto. A primeira, por ser uma pequenina aldeia com poucos habitantes, onde as coisas continuam simples, as pessoas são afáveis para com quem as visita e as crianças conservam uma ingenuidade, que só se pode encontrar em lugares como aquele. Não havia hotel de luxo nem mordomias, mas os donos da casa trataram-nos muito bem e pudemo-nos sentir perfeitamente à vontade. Por incrível que pareça, durante uma tarde, em que o tempo quase chuvoso não permitiu que saíssemos pelos campos, em buscas de vestígios históricos, ficámos, num alpendre, a jogar ao burro, como se fossemos um grupo de crianças. Riamos cada vez que alguém perdia e arranjávamos novas razões para continuarmos com a boa disposição. Ao fim da tarde, foi altura do Vinho do Porto que levei e, acreditem ou não, foi lá tão longe que aprendi a expressão "um Porto ao pôr-do-sol".
Istanbul teve outros encantos. Como já disse antes, era um dos meus sonhos e, na realidade, as minhas expectativas não sairam logradas. Só precisava de mais tempo. Mas afinal, eu não estava ali a passeio! Terá de ficar para uma próxima oportunidade, pois, como o nosso orientador, Fokko Dijkstra, dizia, teríamos de deixar algo para ver, para termos razões para voltar a Istanbul.
Realmente eu tiro muitas fotos, mas é com muito prazer que o faço e sinto-me ainda melhor quando vejo e revejo TODAS de novo.Gosto de ver a imagem, a cor, o que fotografei; relembro o que me fez parar e porque foquei algum objecto que parecia insignificante ou porque teimo em fotografar árvores, que parecem todas iguais e céus com nuvens que nada parecem ter de diferente. Diz-se que cada maluco tem a sua mania e esta é a minha.
Mas, se tirei tantas fotografias, desta vez mais do que nas outras, foi, principalmente, para poder mostrar tudo ao Rafael que, nesta vez, ficou em casa. Entretanto, já muitas foram apagadas.
A Turquia, principalmente Konurlar e Istanbul, tocaram-me bastante, talvez por serem o oposto. A primeira, por ser uma pequenina aldeia com poucos habitantes, onde as coisas continuam simples, as pessoas são afáveis para com quem as visita e as crianças conservam uma ingenuidade, que só se pode encontrar em lugares como aquele. Não havia hotel de luxo nem mordomias, mas os donos da casa trataram-nos muito bem e pudemo-nos sentir perfeitamente à vontade. Por incrível que pareça, durante uma tarde, em que o tempo quase chuvoso não permitiu que saíssemos pelos campos, em buscas de vestígios históricos, ficámos, num alpendre, a jogar ao burro, como se fossemos um grupo de crianças. Riamos cada vez que alguém perdia e arranjávamos novas razões para continuarmos com a boa disposição. Ao fim da tarde, foi altura do Vinho do Porto que levei e, acreditem ou não, foi lá tão longe que aprendi a expressão "um Porto ao pôr-do-sol".
Istanbul teve outros encantos. Como já disse antes, era um dos meus sonhos e, na realidade, as minhas expectativas não sairam logradas. Só precisava de mais tempo. Mas afinal, eu não estava ali a passeio! Terá de ficar para uma próxima oportunidade, pois, como o nosso orientador, Fokko Dijkstra, dizia, teríamos de deixar algo para ver, para termos razões para voltar a Istanbul.
Pois, tudo isso é que é giro numa viagem: o antes, o durante e, principalmente, o depois, porque as recordações podem acompanhar-nos o resto da vida. São mesmo uma "boa sensação inside"!
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