sábado, dezembro 26, 2009
"Não caiam no erro de apanhar gripe"
quinta-feira, dezembro 24, 2009
quarta-feira, dezembro 23, 2009
Feliz Natal
Para todos os meus amigos espalhados por todo esse mundo, quero desejar festas felizes e que 2010 seja um ano maravilhoso, cheio de alegria, felicidade e... muita saúde. Romicas e família (e Zico, claro)
África: Rehus-Beal-Ledeats
Alemanha: Glückliches Weihnachten
Arábia: Idah Saidan Wa Sanah Jadidah
Argentina: Feliz Navidad
Armênia: Shenoraavor Nor Dari yev Pari Gaghand
Brasil: Boas Festas e Feliz Ano Novo
Bulgária: Tchestita Koleda; Tchestito Rojdestvo Hristovo
Chile: Feliz Navidad
China: (Cantonese) Gun Tso Sun Tan’Gung Haw Sun
Colômbia: Feliz Navidad y Próspero Año Nuevo
Croácia: Sretan Bozic
Holanda: Vrolijk Kerstfeest en een Gelukkig Nieuwjaar!
EUA, Inglaterra e países de lingual inglesa: Merry Christmas
França: Joyeux Noel
Grécia: Kala Christouyenna!
Hungria: Kellemes Karacsonyi unnepeket
Indonésia: Selamat Hari Natal
Iraque: Idah Saidan Wa Sanah Jadidah
Irlanda: Nollaig Shona Dhuit, or Nodlaig mhaith chugnat
Itália: Buone Feste Natalizie
Japão: Shinnen omedeto. Kurisumasu Omedeto
Coréia: Sung Tan Chuk Ha
Latim: Natale hilare et Annum Faustum!
Lituânia: Linksmu Kaledu
Macedônia: Sreken Bozhik
Noruega: God Jul, ou Gledelig Jul
Papua Nova Guiné: Bikpela hamamas blong dispela Krismas na Nupela yia i go long yu
Peru: Feliz Navidad y un Venturoso Año Nuevo
Filipinas: Maligayan Pasko!
Polônia: Wesolych Swiat Bozego Narodzenia ou Boze Narodzenie
Portugal: Feliz Natal
Romênia: Sarbatori vesele
Rússia: Pozdrevlyayu s prazdnikom Rozhdestva is Novim Godom
Sérvia: Hristos se rodi
Slovaquia: Sretan Bozic ou Vesele vianoce
Tailândia: Sawadee Pee Mai
Turquia: Noeliniz Ve Yeni Yiliniz Kutlu Olsun
Ucrânia: Srozhdestvom Kristovym
Vietnam: Chung Mung Giang Sinh
Vem aí o Natal
Vem aí o Natal
Já sei o que vou fazer:
E ao papá oferecer…
Um colar todo em massinhas
Ficará bem à mamã
Um boneco em plasticina
Eu darei à minha irmã.
Depois irei acabar
A prenda do meu irmão,
Um barco feito de noz
Com a vela em papelão!
O Natal está a chegar…
Vou ter cá um trabalhão
Ainda por cima não sei
O que vou dar ao meu cão!
segunda-feira, dezembro 21, 2009
Férias de Natal...
sábado, dezembro 19, 2009
A Educação não se vai buscar à universidade
Tinha prometido a mim própria que, durante estes dias de interrupção lectiva, que contará a partir de 24 de Dezembro e não desde sexta-feira, 18, dia em que as criancinhas ficaram de férias, não falaria de escola, de alunos, de directores, de avaliação, de... Só que não é possível, porque não tenho sangue de barata e custa-me muito ouvir (ou ler) certas coisas que me dão volta ao estômago.
Já fui filha e já fui aluna. Há uns anitos, é certo, mas tenho um orgulho imenso em pensar que sou uma pessoa com educação, seja em que situação for e seja para quem for.
Sei também que os tempos mudaram e, infelizmente, teima-se em dizer que as coisas de hoje estão muito diferentes das que eram antigamente. Será que isso quer dizer que os valores morais também já não são os mesmos e, por isso se deve aceitar tudo o que nos vai surgindo pela frente?
Como mãe e como professora, teimo em dar, aos meus filhos e aos meus alunos aquilo que acho correcto para alguém que, um dia, vai ser adulto, vai lidar com tudo o que é a nossa sociedade e em que todos estamos inseridos. A minha mãe sempre me dizia que a educação não se adquire numa universidade, e todos os dias eu confirmo, com grande veemência ,o que ela afirmava. E cada vez mais, sempre que tenho alunos que mostram sinais evidentes de uma grande falta de educação, de civismo e de respeito para com o Outro.
Creio que até hoje, os dedos de uma mão devem chegar para contar as participações que fiz de alguns acontecimentos nas minhas aulas. Resolvo todos os "problemas" que possam surgir e, só em último caso recorro ao Director de Turma. A única vez que precisei da presença de alguém do Conselho Directivo, na Biblioteca, quase levei com uma cadeira em cima, e, mesmo assim, para haver alguma reacção, foi necessário gritar no gabinete. Mas adiante...
Nas minhas aulas, tenho como lema, o respeito mútuo e a educação. Custa-me ver alunos que se espreguiçam de tal forma que quase se deitam na mesa de trás; não suporto estar a falar com um aluno que, nesse preciso momento tem um dedo na sua cavidade nasal, numa prospecção intensa, talvez na esperança de encontrar, no terreno, algum filão mineral; não aceito linguagem imprópria e como tal, refiro-me a palavrões começados por "C", "F" e outras letras do alfabeto, que em nada estão ligados com a aprendizagem da Língua Portuguesa; não permito que os alunos se exprimam contra os seus colegas, levantando-se do seu lugar para agredir o outro; e, de modo algum, aceito que um aluno seja agressivo e falte ao respeito à minha pessoa, mandando-me para aqui ou para acolá.
Será que, agindo desta forma, estou a reprimir os meus alunos?
Vem este poste a propósito de um outro que fui ler no ProfBlog, que, como sempre está bem atento ao que vai saindo, não só a nível da A.D.D., mas de todos os assuntos referentes à profissão de quem tem a seu cargo o ensino e o desenvolvimento social, cívico e intelectual dos nossos homens e mulheres de amanhã (profundo e demasiadas vezes já dito, mas verdadeiro).
Segundo esse tal poste, com o título "Mais um psícólogo a atirar as culpas da indisciplina para cima dos professores", eu poderei ser considerada uma professora opressora e incapaz de ouvir os pontos de vista dos meus alunos. Coitados deles. Até já tenho pena do mal que lhes tenho andado a infligir...
O engraçado é que estes estudos e estas conclusões são sempre feitas por senhores que estão fechados nos seus gabinetes, mito bem sentados, sem fazerem a mínima ideia do que é HOJE ser professor numa sala com 26 alunos, daqueles que, individualmente, ou seja sozinhos, em casa, só com os pais, muitas das vezes são impossíveis de aturar (palavras de alguns pais). Agora ,juntem esses meninos todos, metam-nos numa sala e esses ditos senhores que venham com essa psicologia de trazer "por gabinete" para dentro desses mesmos espaços. Aceitarei opiniões de alguém que esteja no terreno, todos os dias, como eu e tantos outros profissionais estamos.
No final da vossa leitura, digam da vossa justiça e deixem-me sentir que, afinal, eu não sou tão má assim.
"Luís Picado, coordenador do Instituto Superior de Ciências Educativas - uma escola privada de formação de professores que tem lançado milhares de docentes para o mercado - fez um estudo com o título "A indisciplina em Sala de Aula: Uma Abordagem Comportamental e Cognitiva" e chegou às habituais conclusões:
1. "Os professores são os responsáveis pelos problemas de indisciplina na sala de aula".2. "Boa parte dos conflitos resulta da incapacidade que o professor tem de ouvir os pontos de vista dos alunos" 3. "Os professores não souberam adaptar-se às novas realidades".
Luís Picado acha que a indisciplina é uma questão de expressão dos pontos de vista dos alunos. Os alunos que impedem os outros de aprenderem estão apenas a exprimir um ponto de vista pessoal? Um ponto de vista tão estimável como qualquer outro? Os alunos que usam linguagem obscena na sala de aula estão, afinal, apenas a ser criativos? O problema é do professor que, ao sancionar tais comportamentos, faz uso de intolerância face aos "diferentes pontos de vista". Os alunos que insultam os professores estão apenas a exprimir a suas frustrações? Os professores que reprimem esses comportamentos estão a impedir que esses alunos libertem os seus pontos de vista?
Portanto, meus caros, sigam estes "sábios" conselhos: a indisciplina só existe quando é reportada às instâncias superiores. Aguentem, ignorem que ela existe, olhem para ela como o resultado da expressão de diferentes pontos de vista e, pronto, a indisciplina desaparece. E se houver algum aluno que queira descarregar as frustrações num saco de boxe, ponha o corpo a jeito."
sexta-feira, dezembro 18, 2009
Sabe tão bem...
Obrigada, Rui Felício!
E ainda tem que arranjar tempo, depois do horário, para participar nas reuniões da escola, nas reuniões de pais, etc.etc
E preencher formulários, fazer avaliações...
A correcção de testes, cujos resultados são imprescindiveis para classificar com justiça o trabalho dos seus alunos, têm de ser feitos a horas a que devia estar a descansar.
Contra ventos, marés e terramotos!
Ser professor não é fácil...."
terça-feira, dezembro 15, 2009
Feliz Natal Meu Amigo Secreto
Claro que, presentes à parte, um dos aspectos importantes é a possibilidade de acontecer o conhecimento de pessoas novas, por esse mundo fora e passar do virtual ao real, embora se continue, claro, a conviver na troca de experiências culinárias e "docisticas".
Sim, porque embora eu não seja nada prendada no que diz respeito à culinária (e quem me conhece sabe que não engano ninguém), gosto de andar nesse mundo das panelas e das coisas boas que tanta gente é capaz de fazer. É só passar nos blogs e babar ao olhar nas coisas maravilhosas que as mãos espalhadas pelo mundo, são capazes de fazer... (ai ai ai...)
Bom, mas tudo isto, para dizer que já recebi o meu presente da minha amiga secreta. Ontem à noite, quando chegámos da escola, tinha uma caixa amarela, perto da colunado alpendre. Achei estranho, mas quando lhe peguei... fez-se luz. Tal como uma criança, lá fui abrir o meu primeiro presente de Natal e, vejam só as coisas lindas que vieram direitinhas de Itália.
Bom, mas a surpresa ainda não tinha acabado aí.
Apesar do presente vir de Itália, imaginem só qual a nacionalidade da minha amiga secreta...
Vou deixar aqui algumas partes da sua missiva, já que são palavras muito amigáveis e... que devem ficar aqui:
" Cara Rosa Amélia
Que alegria em tê-la como minha amiga secreta, pois deu-me a oportunidade de conhecer teu belo trabalho, infelizmente não fiz nenhum comentário para não levantar suspeitas (hehehe)!
Você disse que gostas de viajar e conhecer novas culturas, pois bem:
Sou brasileira (...) moro em Itália há 2 anos e o que tem de típicona minha região (Chieti) são as cerâmicas (...) Na verdade gostaria de mandar algo brasileiro, mas infelizmente não é possível. Por este motivo, mando (com imenso carinho) produtos eco e solidários de uma loja onde trabalho como voluntária, que chama-se L'Isola di Amantini. É uma ilha do Peru, onde temos um belo trabalho que tem realizado um grande melhoramento na condição de vida dessa população, além de ajudar várias outras iniciativas em todo o mundo.
O cartão de Natal (feito à mão) é do Peru; o envelope e o papel (reciclados) são do Nepal; o torrone é feito com produtos do Paraguai, Equador, México e Nepal; o chá preto é do Sri Lanka; a pequena árvore com o presépio é do Peru.
Já o calendário, faz parte de uma outra iniciativa, de uma associação amiga dos animais, onde recuperam e colocam em adoção, cachorros abandonados e maltratados. A renda adquirida com a venda dos calendários, é toda revertida para os amigos de quatro patas.
E as toalhinhas são apenas um símbolo do meu desejo a você e tua família, de um natal cheio de paz, saúde e harmonia.
E que desta bela iniciativa, do amigo secreto, possa nascer uma bela amizade.
Um grande abraço
(cucchiaio pieno)"
Muito obrigada, Léia!!!
E vamos desenvolver este nosso conhecimento para que possa, realmente, tornar-se numa amizade tão gostosa quanto os pratos maravilhosos que estão no Cucchiaio Pieno.
Um grande beijo para você e teu marido e o meu desejo que tenham uma época natalícia muito feliz e que 2010 traga muita coisa boa para os dois.
Ridículo!!!
Tenho a impressão de que estou a constipar-me outra vez. A escola está GELADA, as salas são icebergs e tudo por causa da “bendita” H1N1. Imagine-se que nem sequer temos torradas nem tostas mistas, no bar, por causa da gripe. Será possível que se chegue a este ridículo? Será que também posso deixar de cozinhar pela mesma razão? Afinal, ao cozinhar também se liberta calor e… lá vem a gripe A. RIDÍCULO!! "Manda quem pode, obedece quem deve…”
domingo, dezembro 13, 2009
sábado, dezembro 12, 2009
Já não há mesmo respeito por quem trabalha..!
sexta-feira, dezembro 11, 2009
Provas de Recuperação
Deixo aqui alguns bons exemplos de exercícios muito úteis e que poderão ser feitos nesses tais momentos.
Usem e abusem!
A música tem destas coisas
E como a vida também precisa de coisas "boanitas" (boas+bonitas) e que nos façam sentir bem, aqui fica uma interpretação fabulosa.
A música tem destas coisas: faz-nos sentir bem na alma e dá vontade de começar tudo de novo, deixando para trás tudo aquilo que nos traz de sobrolho franzido durante dias e dias seguidos.
quinta-feira, dezembro 10, 2009
From Cuba - Do fundo do coração...
Michael Moore em Cuba
Vale bem a pena o tempo que se gasta a ver este vídeo, embora a qualidade não seja a melhor.
Eu fiquei impressionadíssima e por isso resolvi partilhar aqui.
Como se costuma dizer em Cuba, há pobreza mas não há MISÉRIA...
Relativamente à assistência médica o video diz tudo (apesar da má qualidade)
segunda-feira, dezembro 07, 2009
Acho que me vou repetir, porque já há um ano, por esta altura, fiz um poste sobre o assunto e a verdade é que a minha opinião não mudou. Aliás, cá dentro do peito, a sensação é ainda mais triste, desapontada, no meio de uma sociedade cheia de gente louca, que só faz disparates, só diz disparates e parece viver num mundo completamente à parte.
Ou será que sou eu que vivo num mundo à parte?
Custa-me muito pensar que, se quero pertencer verdadeiramente ao grupo em que estou inserida, tenho de "pensar como eles", "achar graça às coisas que eles pensam", "ir às mesmas lojas onde eles vão"... Enfim, ser tolerante ao ponto de forçar aquilo que sou?
Claro que não e aqui respondo a uma das perguntas que foi colocada no poste do dia Internacional da Tolerância.
Mas o que é que isto tem a ver com o Natal?
Nada. Apenas que o Natal já não tem o mesmo sentimento e que não passa de uma época em que as pessoas só pensam em comprar, comprar. comprar...
Que saudades do Natal de antigamente...
Pois eu desejo uma Boa Época Natalícia!!
E já agora, aqui fica um postal de natal muito especial que "visa os problemas do excesso de consumo que se vão apoderando desenfreadamente da nossa sociedade" e que foi realizado pelos alunos da Universidade de Aveiro, num projecto do Curso de Design II.
domingo, dezembro 06, 2009
Avaliação interpares
" Por que razão sou contra a avaliação interpares?
(...)
Natal no Alentejo
Natal no Alentejo (anedota a favor dos alentejanos)
Estouuuu... é da polícia?
- É sim, em que posso ajudá-lo?
- Queria fazer quexa do mê vizinho Maneli.
Ele escondi droga dentro dos troncos da madera pra larera.
- Tomámos nota. Muito obrigado por nos ter avisado.
No dia seguinte os agentes da polícia estavam em casa do Manel.
Procuraram o sítio onde ele guardava a lenha, e usando machados abriram ao meio todos os toros que lá havia, mas não encontraram droga nenhuma.
Praguejaram e foram-se embora. Logo de seguida toca o telefone em casa do Manel.
-Oh Maneli, já aí foram os tipos da polícia?
- Já.
- E racharam-te a lenha toda?
- Sim
- Então Feliz Natal, amigo! Esse foi o mê presente deste ano!
Kseniya Simonova's Amazing Sand Drawing
Já são vários os vídeos com este tipo de arte. Este ainda não tinha visto e fico sempre pasmada a ver a facilidade com que esta maravilha é feita. Lindo!
sábado, dezembro 05, 2009
Pedagogia
Tenho tentado esquecer o que ouvi hoje na minha escola, mas ao receber um email com este vídeo, não resisti e vou desabafar mais um pouco.
Quando falamos do que éramos no nosso tempo e como as coisas se passavam naquela altura, há sempre alguém pronto a responder que os tempos de hoje são outros, que ainda bem que os nossos jovens são assim e, no final de contas, parece que nós é que estamos errados em pensar como pensamos.
Com todos os cuidados e planos de contingência que temos nas nossas escolas, por causa da H1N1, todos os dias há alunos a faltar às aulas e, ultimamente, a sala de isolamento tem tido alguma "clientela".
Qual não foi hoje o meu espanto ao encontrar uma Directora de Turma que vinha pasmada com o que se tinha passado: uma aluna (que por acaso também é minha), de 10 anos, simplesmente se tinha recusado a colocar a máscara, apesar de 3 adultos terem tentado fazê-la ver e compreender a situação. Uma das pessoas é da direcção da escola e nem assim a bendita CRIANÇA aceitou o facto de TER DE OBEDECER e colocar a máscara na boca para sua protecção e dos outros.
Eu acho isto, no mínimo, INCRÍVEL!!! e INACEITÁVEL!!! Tanto como mãe como professora, eu não posso aceitar que uma coisa destas aconteça. E pergunto o que será esta CRIANÇA em casa, com os pais, quando tem uma actuação destas com outros adultos a quem ela deveria reconhecer autoridade. Se com 10 anos isto acontece, quero ver o que será, digamos, daqui a 3 anos, quando entrar na adolescência, a tal "idade da prateleira". No próximo ano, acreditem, já se notará alguma evolução.
Sei que tenho 50 anos e a minha infancia e a minha adolescência não teve nada a ver com o que se passa hoje em dia. No entanto, a educação e o respeito não têm idade e nem podem ter data ou século. Têm de existir SEMPRE entre as pessoas e as CRIANÇAS, na idade em que o são, é que devem aprender o que quer dizer o SIM ou o NÃO, o PODES ou o NÃO PODES, o DEVES ou NÃO DEVES. É esse o nosso papel, de ADULTOS, de PAIS, de PROFESSORES.
Não invertamos as coisas e não permitamos que sejam as crianças a dizerem aos adultos o que deve ser feito. Uma sociedade não pode crescer correctamente dessa maneira.
O vídeo exagera um pouco em alguns aspectos, mas que fala muita coisa certa...lá isso fala.
quinta-feira, dezembro 03, 2009
You have the right...
Sem imagens bonitas, coloridas, floridas, consegue prender a atenção e transmite algo muito importante: o DIREITO DE... TUDO que todos temos, mas que só alguns conseguem e, infelizmente, muitos nem conseguem sonhar ou imaginar.
quarta-feira, dezembro 02, 2009
Diário de um Dono de Casa
Sozinho em casa. A minha mulher foi passar a semana fora. Ora aí está uma excelente mudança. Vamos passar uma semana inesquecível, o cão e eu.
Delineei um programa e organizei o meu horário. Sei exactamente a que horas me levantar, quanto tempo demoro na casa de banho e a preparar o pequeno-almoço. Acrescentei o número de horas de que preciso para lavar a loiça, fazer limpezas, passear o cão, ir às compras e cozinhar. Fiquei agradavelmente surpreendido com o muito tempo livre que ainda terei. Não percebo porque é que as mulheres se queixam da lida da casa se tudo isso exige tão pouco tempo.
O segredo está numa boa organização.
O cão e eu comemos um bife cada um ao jantar.
Vesti-me a rigor, acendi uma vela e pus rosas numa jarra para criar uma atmosfera aprazível.
O cão comeu paté de foi gras como entrada, repetiu a dose como prato principal, com uma requintada guarnição de legumes e biscoitos à sobremesa.
Eu bebi vinho e fumei um charuto.
Há muito que não me sentia tão bem.
Terça-feira
Tenho de dar uma olhadela ao meu horário. Uns pequenos acertos.
Expliquei ao cão que não se pode ter festa todos os dias e que por isso, não pode estar à espera de entradas e três tigelas de comida, que é claro, tenho de lavar.
Ao pequeno-almoço, verifiquei que o sumo de laranja natural tem um inconveniente.
É preciso lavar sempre o espremedor. Alteração possível: fazer sumo para dias. Assim só tenho metade do trabalho.
Descoberta: posso aquecer salsichas dentro da sopa. Menos uma panela para lavar.
É claro que não pretendo aspirar todos os dias, como a minha mulher queria. De dois em dois dias é mais que suficiente.
O segredo está em andar de chinelos e limpar as patas do cão. Quanto ao resto sinto-me optimamente.
Quarta-feira
Tenho a impressão de que afinal a lida doméstica leva mais tempo do que pensava. Preciso de repensar a minha estratégia.
Primeiro passo:
Comprei um saco de comida rápida. Não tenho de perder mais tempo com cozinhados. É um disparate
perder mais tempo com a comida do que comê-la.
A cama é outro problema. Primeiro é preciso sair de dentro do edredão, a seguir arejá-lo e por fim fazer a cama. Que complicação! Acho que não vale a pena fazê-la todos os dias, sobretudo porque nessa mesma noite voltarei a deitar-me. Parece-me inútil.
Deixei de fazer refeições complicadas para o cão. Comprei algumas de lata. Ele fez má cara, mas não teve outro remédio senão comê-las. Se tenho de arranjar-me com refeições pré – cozinhadas, ele não é mais do que eu.
Quinta-feira
Acabou-se o sumo de laranja! Como é que um fruto aparentemente tão inocente causa tamanha confusão?
É inacreditável! Vou passar a compara sumo engarrafado pronto a beber.
Descoberta:
Consegui sair da cama quase sem a desfazer. Basta-me depois alisar ligeiramente a roupa. Claro que é preciso uma certa prática, e não me posso mexer muito durante o sono.
Doem-me um bocado as costas, mas nada que um bom duche quente não possa resolver.
Deixei de fazer a barba todos os dias. É uma perda de tempo. Assim, também, ganho uns minutos preciosos que a minha mulher, como não tem de fazer a barba nunca perde.
Descoberta:
Não vale a pena usar um prato lavado de cada vez que como. Lavar a loiça tantas vezes começa a dar-me cabo dos nervos.
O cão também pode comer só numa tigela. Afinal, de contas é um animal.
Nota: cheguei à conclusão de que basta aspirar no máximo uma vez por semana.
Salsichas ao almoço e ao jantar.
Sexta-feira
Adeus sumos de fruta! As laranjas são muito pesadas.
Descobri o seguinte: as salsichas sabem bem de manhã. Ao almoço nem por isso. Ao jantar, nem vê-las.
Salsichas mais de dois dias seguidos enjoam.
O cão, esse, está a comida seca. Afinal de contas tem os mesmos nutrientes, e não suja a tigela. Descobri que posso comer a sopa directamente da panela. Sabe ao mesmo. Nem tigela nem concha. Assim já não me sinto tanto como uma máquina de lavar a louça.
Já não lavo o chão da cozinha. Irritava-me tanto como fazer a cama.
Nota: acabaram-se as latas. O abre-latas fica todo pegajoso!
Sábado
Que ideia é esta de me despir à noite se tenho de voltar a despir-me de manhã?
Aproveito mas é o tempo para ficar mais um bocadinho na cama. E também não preciso de colcha, por isso a cama está sempre feita.
O cão encheu tudo de migalhas. Pu-lo na rua de castigo. Não sou criado dele!
Que estranho. De repente, dei-me conta de que é o que a minha mulher me diz às vezes…
Hoje é dia de fazer a barba, mas não me apetece nada. Tenho os nervos em franja. Ao pequeno-almoço, só as coisas que não seja preciso desembrulhar, abrir, cortar polvilhar, cozinhar sem misturar. Tudo coisas que incomodem.
Plano:
Comer directamente do saco em cima do fogão. Nem pratos, nem talheres nem toalha, nem nenhum disparate desses.
Tenho as gengivas um bocado inflamadas. Deve ser a falta de fruta, que é muito pesada para carregar.
Se calhar, estou com princípio de escorbuto.
A minha mulher telefonou à tarde a saber se tinha lavado as janelas e posto a roupa a lavar. Desatei a rir meio histérico. Disse-lhe que não tinha tempo para essas coisas.
Há um problema com a banheira. Está entupida com esparguete. Também não estou para me chatear. Não me incomoda muito porque deixei de tomar duche.
Nota:
O cão e eu comemos juntos directamente do frigorífico. Tem é de ser depressa. Não convém deixar a porta
aberta muito tempo.
Domingo
O cão e eu estamos sentados na cama a ver televisão. Vemos pessoas a comer todo o tipo de iguarias. Salivamos os dois. Ambos estamos fracos e rabugentos.
Esta manhã comi da tigela do cão. Nenhum de nós gostou.
Precisava de me lavar, barbear, pentear, fazer comida para o cão, limpar a casa ir às compras e uma série de outras coisas, mas não arranjo forças.
Sinto que estou a perder o equilíbrio e que a vista me está a faltar. O cão deixou de abanar a cauda.
Num último reflexo de sobrevivência arrastámo-nos até um restaurante. Durante uma hora, comemos toda a espécie de pratos óptimos.
Em seguida, fomos para um hotel. O quarto é limpo, arrumado e confortável. Descobri a solução ideal para o governo da casa. Não sei se a minha mulher já se terá lembrado disso.
terça-feira, dezembro 01, 2009
50 anos de Astérix - mais uma maneira de comemorar
Hommage de la Patrouille française
Vou pedir um ao Pai Natal...
Novo computador portátil japonês. Também quero um!!!!!!
segunda-feira, novembro 30, 2009
Concerto Contra a Indiferença - Promovido pela AMI
Concerto Contra a Indiferença - Promovido pela AMI
Exmo(a). Senhor(a)
A Fundação AMI completa, este ano, 25 anos de existência. Ainda que inicialmente se tenha exclusivamente dedicado à Assistência Médica Internacional, ao longo dos anos a sua área de intervenção foi-se tornando cada vez mais abrangente, não só por ter alargado o seu campo de acção a Portugal, hoje com 11 estruturas de apoio social em pleno funcionamento e duas em fase de construção, mas também por actuar em outros campos, todos eles directamente relacionadas com a saúde do Ser Humano (física, social, ambiental).
Fundada em 1984 pelo médico, cirurgião geral e urologista, Fernando Nobre, esta Instituição, exclusivamente portuguesa, tem como preocupação central defender o ser humano contra a intolerância, contra a indiferença, as duas doenças mais graves da humanidade, na medida em que acredita que cada vida humana é única, insubstituível, digna de atenção e cuidado!
Numa altura em que a situação da pobreza em Portugal é cada vez mais preocupante, e o número de pessoas que recorre aos nossos equipamentos sociais tem vindo a aumentar dramaticamente, resolvemos assinalar o 25º aniversário da forma que entendemos melhor poderia simbolizar a união solidária entre seres humanos.
Assim, para celebrar a efeméride, decidimos promover um concerto na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa, no dia 11 de Dezembro, às 21h30.
Concerto Contra a Indiferença é um espectáculo da responsabilidade da Orquestra Metropolitana de Lisboa, que prontamente aceitou o desafio, oferecendo a receita total aos projectos da AMI em Portugal. Tendo como solista Alexandre da Costa (violino) e com direcção musical de Cesário Costa, a Metropolitana propõe composições de Béla Bartók, Joly Braga Santos e Sergei Prokofiev entre outros.
Os bilhetes têm o valor simbólico de €5 e €7!
Não perca este evento. Não perca esta oportunidade de contribuir para uma causa digna do seu empenho, celebrando 25 anos de dedicação a fazer a diferença no Mundo!
Para mais informações:
Tel: 21 836 21 20 margarida.rosa@ami.org.pt http://www.ami.org.pt http://ami.blogs.sapo.pt/
Com os melhores cumprimentos
Fundação AMI
Luisa Nemésio
Secretária Geral
P.S. Ficaremos muito gratos, se tiver a amabilidade de reencaminhar este email para a sua lista de contactos.